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domingo, 31 de julho de 2011

Os prós e contras dos consórcios de imóveis

Por dispensar o pagamento de juros, consórcios são interessantes para quem não tem pressa para comprar imóvel, possui dinheiro suficiente para dar um lance ou tem sorte

Imóveis
Consórcio para a compra de imóveis pode ser boa opção, mas consumidor deve estar atento aos termos do contrato


São Paulo – A constante valorização dos imóveis residenciais tem deixado muita gente mais longe do sonho da casa própria. Uma das formas de concretizar a aquisição sem ter todo o dinheiro necessário no bolso têm sido os consórcios. De acordo com números da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), a modalidade de compra de imóveis cresceu cerca de 16% no primeiro semestre do ano e já representa quase 15% das vendas de imóveis no país.

Consórcio é a reunião de um grupo de pessoas físicas ou jurídicas que se autofinanciam. Cada cotista paga uma mensalidade por mês e nas assembleias mensais do grupo são realizados sorteios para definir qual participante será contemplado com a carta de crédito. Nos mesmos encontros, também é possível que outras pessoas deem lances para ter acesso a outras cartas de crédito, que ficará disponível a quem estiver disposto a fazer a melhor oferta.
Para quem pensa que esses consórcios são opção para a aquisição de imóvel de baixa renda, é bom ficar de olhos abertos. De olho no mercado de alto padrão, o Consórcio Itaú de Imóveis, por exemplo, oferece cartas de crédito que podem atingir até 700.000 reais – voltadas, portanto, ao segmento de alta renda.

Conrado Navarro, consultor financeiro do Dinheirama, considera a alternativa do consórcio interessante pois é uma maneira mais barata e menos burocrática de adquirir um imóvel. Segundo ele, mesmo colocando na ponta do lápis todas as taxas embutidas nas parcelas de um consórcio, as mesmas tendem a pesar menos no bolso dos consumidores que os juros praticados pelos financiamentos. E mais: quando contemplado com a carta de crédito, o consumidor tem o poder de barganha de quem paga à vista um imóvel.

Outra vantagem é que é possível usar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para completar o valor da carta de crédito e adquirir um imóvel de valor mais alto, quitar as parcelas que estão por vir, ou usar o fundo para oferecer lances na assembleia de contemplação. Entretanto, para ter acesso ao fundo, é preciso atender certas exigências como ser contribuinte há no mínimo três anos e usar na aquisição de imóvel residencial

O ponto que merece maior ponderação na hora de definir se vale a pena embarcar em um consórcio é com relação ao prazo para encerramento do grupo, que pode ser de até 15 anos, dependendo da administradora. O especialista alerta que o consumidor tem que estar ciente das condições para o acesso a carta de crédito e que podem acontecer em três cenários diferentes: através do sorteio em assembleia, ao dar o maior lance em um leilão por outra carta de crédito ou, na pior das hipóteses, quando o grupo for encerrado. Portanto, quem tem pressa em adquirir um imóvel e não tem dinheiro para dar o lance deve procurar outra alternativa de financiamento.
  
Como escolher a administradora

O primeiro passo, aconselha Paulo Rossi, presidente-executivo da Abac, é conhecer a empresa. Para que uma administradora possa atuar no mercado, ela tem de ser devidamente registrada e aprovada pelo Banco Central (BC).
Além de verificar a idoneidade da administradora junto ao BC, vale a pena checar nos órgãos de defesa do consumidor se constam reclamações contra a empresa. “Reclamações com relação a prazo de entrega da carta de crédito podem sinalizar a falta de saúde financeira do consórcio”, alerta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).

Deve-se ter em mente que a administradora também escolhe seus cotistas. Isso acontece com base em avaliações do perfil de quem se inscreve para participar. “É preciso assinar uma proposta de adesão e se a administradora aprovar o cadastro, o consumidor estará apto para participar das assembleias, dar lances e realizar os pagamentos”, explica Rossi.

Escolha com cuidado, pois, a chave do imóvel que funciona como garantia de um financiamento ainda não existe para a maioria dos consorciados. “A única garantia que o consumidor tem é a solidez da gestora do grupo”, lembra o consultor Conrado Navarro.

Cuidado com promessas

Uma tática muito usada por vendedores de cotas de consórcio é o comprometimento de que o consorciado será contemplado antes do encerramento do grupo ou meses depois da adesão. A promessa não tem qualquer relação com a realidade. O próprio presidente executivo da entidade que reúne grandes administradoras de consórcios, Paulo Rossi, deixa o alerta: “Ninguém pode dizer quando uma pessoa será contemplada ou não.”
Renata Rios, especialista em direito do consumidor do Procon-SP, diz que essa é a queixa número um dos consumidores quando o assunto é compra de cotas em consórcio. “Sempre ouvimos reclamações de vítimas de vendas enganosas, que prometiam a liberação de valores em prazos inferiores ao fixado em contrato”, diz a especialista. “Vendedores de consórcio não têm como controlar nem assegurar que a cota vai sair para aquele consumidor”, afirma.

Taxas

Apesar de não embutirem juros, os consórcios incluem custos administrativos. Segundo Rossi, há despesas com o fundo comum, pago por todos os cotistas e que propicia a formação das cartas de crédito, e taxa de administração. No entanto, o consumidor pode ter outras despesas cuja cobrança depende da administradora e como a mesma gere o consórcio.
Dentre as possíveis estão o pagamento de fundo de reserva, que será usado para cobrir eventuais insuficiências do fundo comum; seguro prestamista, que quita a dívida no caso de morte ou invalidez do consorciado; e taxa de adesão ou antecipação da taxa de administração.
É importante entender todas as cláusulas do contrato antes de assiná-lo. “Leia o contrato com atenção, principalmente cláusulas de desistência, prazo de encerramento do grupo e como é a participação nas assembleias”, recomenda Rossi. “É preciso identificar claramente quem são os contratantes, a descrição do crédito, valor de adesão, amortização mensal e taxa de administração”, diz Maria Inês.

Ainda segundo ela, é bom saber em detalhes como é o processo de antecipação e quitação das parcelas, além das garantias que devem ser oferecidas pelo consorciado na ocasião de ser contemplado com a carta de crédito.
Caso as regras não estejam claras o suficiente no contrato, o Procon-SP recomenda que o consumidor exija que a empresa inclua tudo por escrito, principalmente o ponto que fala sobre o perfil que o consumidor tem de atender e que será exigido pela administradora caso ele seja contemplado.

Em 15 anos, tudo pode mudar

Um dos pontos de maior polêmica em relação a participação em um consórcio é com relação ao tempo, que o consumidor pode ter de esperar antes que possa ter as chaves do imóvel em mãos. A maioria dos consórcios têm prazos que giram em torno de 100 meses, podendo atingir os 180 meses. Ou seja, antes de assinar qualquer contrato, o consumidor deve ter em mente que poderá levar até 15 anos para ter sua chance de comprar o imóvel.

E se o participante quiser desistir de participar por qualquer motivo? Nos contratos assinados até 6 de fevereiro de 2009, a devolução da importância já paga no consórcio é realizada apenas quando o grupo for encerrado, algo que pode demorar vários anos. Já nos contratos posteriores a essa data, o consorciado que desiste continua a participar do sorteio e, se contemplado, receberá na ocasião a importância já paga, corrigida e descontada de eventuais encargos e multas.

Contudo, órgãos de defesa do consumidor, como o Procon-SP por exemplo, entendem que quem optar por desistir de participar tem o direito de receber o dinheiro de volta de forma imediata, independente de sorteio ou prazo de encerramento do grupo, segundo explica Renata Rios, especialista em direito do consumidor da entidade. “Taxas de administração futura não podem ser cobradas e, caso ainda sim sejam cobradas, a pessoa pode procurar os órgãos de defesa do consumidor ou o Poder Judiciário”, alerta a especialista.

Outra solução para quem desiste de participar antes da contemplação é procurar uma segunda pessoa para assumir os pagamentos. De acordo com Rossi, essa pessoa será avaliada pela administradora, que vai verificar seu perfil. Em caso de aprovação, essa pessoa pode então entrar no consórcio no lugar de quem desistiu, assumindo as cotas e participando das assembleias como qualquer outro participante.

Fonte: exame.com.br

sábado, 30 de julho de 2011

Jardins para valorizar o imóvel e o dia a dia

Em casas e condomínios com áreas livres, jardins bem elaborados deixam a paisagem mais bonita e convidativa.


Os jardins são um oásis de beleza natural e tranqüilidade. Em casas e condomínios residenciais ou comerciais, que tenham áreas livres no entorno, é possível valorizar a paisagem criando jardins externos bem elaborados. O caminho mais prático é buscar ajuda de um profissional, mas para quem gosta de jardinagem e quiser se aventurar a criar seu próprio oásis em casa, é preciso observar alguns detalhes, como o tipo de solo e incidência de luz.

“Para criar um jardim externo é muito importante saber se o local tem sombra ou sol, pois, disso dependerá a escolha das espécies que serão plantadas. Há outros detalhes que devem ser observados, como se na vizinhança tem um prédio enorme ou muros altos, que evite a entrada da luz solar”, explica a arquiteta e paisagista Daniela Sedo.

O tipo de solo é também determinante para o desenvolvimento de um jardim. “Primeiro, averigúe se é daquele tipo que encharca quando chove e é difícil de ser drenado ou se é um solo que quando chove a água vai embora rapidamente, ficando seco, pois a escolha das plantas dependerá de cada um deles, Há espécies que gostam de umidade e outras nem tanto. Caso contrário, a planta pode morrer na área encharcada ou necessitar de muita rega em locais secos”, diz a paisagista.

Existem inúmeras espécies de plantas, porém é preciso ter cuidado na hora de escolher. “Em ambiente de sombra há, por exemplo, a Pacova, que gosta de um pouco de sol e claridade, a Bromélia fica muito bonita em jardim, variedades de Licuala e Latania que são palmeiras baixinhas com folhagem que se assemelha a um leque. Já as plantas de sol podem ser todos os tipos de Palmeiras, Fênix, frutíferas domo Jabuticabeira, Romã, Laranjinha, Limoeiro e aquelas plantas tropicais como Alpínia (que floresce bastante), Liconais, entre outras”, indica Daniela.

A manutenção do jardim deve ser periódica e, caso o proprietário não goste de fazer esse serviço, é aconselhável contratar um jardineiro ou um serviço terceirizado de empresas especializadas no assunto. “Normalmente a conservação deve ser feita mensalmente. Porém, quando o jardim for muito grande, o ideal é que a manutenção seja feita toda a semana. Entre os cuidados que devem ser feitos, estão a poda de folhagens e gramado, adubar constantemente, regar tomando o cuidado com a quantidade de água necessária a cada uma das espécies, observar se a planta está gostando daquele tipo de solo, da quantidade de água e da insolação, pois algumas vezes, é necessário fazer algumas alterações, porque no inverno pode acontecer de uma espécie que adora sol e está em um lugar super sombreado precisar de um lugar mais arejado. Tem também que fazer um controle de pragas, para retirar erva daninha, retirar cochonilha, pulgão e outras pragas que são comuns”.

Para harmonizar, é possível usar pedrinhas, iluminação própria, caminhos, ornamentos para jardins, decks, bancos e diversos outros artifícios. O estilo depende muito da proposta desejada.
  
Fonte: imovelweb.com.br

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tecnologia verde ajuda a reduzir custo de imóveis

Considerados tendência mundial, recursos começam a ser adotado por prédios residenciais na Capital


A utilização de tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de água e energia em imóveis residenciais é uma tendência mundial, que está se concretizando na Capital cearense. A estratégia, aplicada inicialmente pela construção civil em prédios comerciais, começa a ser adotada em moradias, proporcionando ganhos tanto às construtoras quanto aos moradores desses empreendimentos sustentáveis, que chegam a economizar até 15% na obra e nas taxas condominiais.

Dentre os recursos adotados para viabilizar essa economia está a utilização de sensores de presença que acionam lâmpadas em halls e outras áreas comuns, de torneiras com mecanismos que limitam a vazão de água, de aparelhos de ar condicionado inteligentes e de temporizadores para chuveiros.

Outras estratégias usadas consistem na implementação de duas redes de abastecimento de água - uma sanitária e outra separada para lavatórios, o uso de caixas de descarga de dupla vazão para separar resíduos líquidos de sólidos, a captação de chuva para aguar jardins até a adoção de painéis solares para aproveitamento da energia proveniente do sol.

Apenas nos de luxo

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon/CE), Roberto Sérgio Oliveira Ferreira, a construção de imóveis com esses tipos de recurso ainda é incipiente no Ceará, mas já pode ser evidenciada em empreendimentos de alto padrão. "Alguns imóveis de praia residenciais já estão utilizando, principalmente o sistema de duas redes de água separadas para sanitários e lavatórios, bem como a captação de água de chuva para aguar jardins. Também já estamos adotando válvulas de descarga com caixa acoplada de dupla vazão. Futuramente o uso dessas tecnologias deve se estender. É uma questão de cultura", observa.

"Veio para ficar"

Para o vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon/CE, André Montenegro de Holanda, proprietário da Morefácil Construtora e Incorporadora Ltda, a construção de imóveis residenciais sustentáveis "é uma necessidade que veio para ficar". Segundo ele, cada vez mais as pessoas querem economizar energia. Diante da demanda crescente, ele afirma que muitos prédios já estão aderindo, adotando painéis solares, entre outras tecnologias. "É uma tendência do mercado mundial. Essas tecnologias reduzem o custo dos condomínios. Outra ferramenta bastante utilizada hoje é o desenvolvimento de sistemas construtivos que, além de gerar poucos resíduos, gastam menos energia na fabricação", explica Montenegro, que garante que o uso dessa tecnologias irão fazer a diferença daqui para frente na competitividade dos empreendimentos imobiliários.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Aerogeradores são solução para economizar com luz

Projeto, implantado em obra de construtora cearense, ainda alia sensores de movimento e uso de água da chuva

Com foco na preservação ambiental, a Construtora C Rolim Engenharia Ltda, está entre as pioneiras no Estado a imprimir o conceito de sustentabilidade em seus imóveis residenciais. A empresa obteve no ano passado o reconhecimento internacional com a pré certificação LEED do condomínio residencial Paço das Águas. Além da preocupação com o planeta, seus imóveis se destacam pelo uso de mecanismos que reduzem o consumo de energia elétrica e de água, resultando em economia aos moradores.

Sua primeira iniciativa nesse sentido ocorreu com o Edifício Mar & Mar entregue em 2009. Todos os seus empreendimentos adotam vasos sanitários do tipo duplo fluxo nas áreas comuns e unidades autônomas, contribuindo com a redução do consumo de água. Com o mesmo conceito, a construtora projetou aerogeradores para o Edifício Bossa Nova, que será entregue no fim de 2011. "A energia gerada pela força dos ventos nesse edifício será direcionada para área comum do prédio, contribuindo para a redução das taxas condominiais", reforça o empresário Marcos Novaes, que é também presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon).

Segundo ele, os próximos empreendimentos a serem entregues pela C Rolim Engenharia terão como padrão o reaproveitamento de águas pluviais, o sistema de irrigação automatizado, iluminação dos hall´s de elevadores com sensores de presença, medidores individuais de água e gás, louças e metais de baixo consumo, coleta seletiva de lixo, aquecedores de água a gás, automação da iluminação das áreas comuns, dentre outros. Com destaque para os Edifícios Paço Verde e Paço das Águas que, além dos itens citados, terão também o selo Procel de eficiência energética, e para o Edifício Lumni que resguarda a acessibilidade em todos os seus espaços.

´Benefícios compensam´

Conforme Novaes, os custos de construção de imóveis certificados como o Paço das Águas se tornam em média 10% mais altos. Mesmo assim, ele afirma que os benefícios compensam. "O usuário final receberá um espaço que contribuiu e contribuirá (dependendo do seu uso e manutenção) para a preservação ambiental e, por consequência, ainda ganhará boa redução nas taxas condominiais", observa o empresário, para quem o conceito sustentável não deve ficar restrito aos imóveis classe A e B. "Esperamos que este número faça crescer de forma exponencial o conhecimento e a conscientização sobre a sustentabilidade". (AC)


EM EXPERIÊNCIA
Gastos com a obra também diminuem

Na primeira vez que utiliza tecnologias para reduzir despesas, empresa contabilizou queda de 15% no canteiro

Uma das construtoras locais que já está investindo nas novas tecnologias para economizar com os custos finais para o futuro morador é a Porto Freire Engenharia. Segundo Mauricio Salles, diretor técnico da empresa, a construtora está iniciando sua experiência nesse campo no empreendimento Parque Del Sol, localizado na Cidade dos Funcionários.

"O grande mote de sustentabilidade da Porto Freire hoje é esse empreendimento, que prioriza o paisagismo, as áreas verdes, gerando economia", conta o diretor da empresa.

Piloto

O condomínio é o projeto piloto da construtora a adotar sistema reaproveitamento de águas pluviais para irrigar áreas verdes externas e sensores de presença para ligar e desligar lâmpadas em áreas comuns. As águas captadas são mantidas em espécies de cisternas para depois serem usadas. "Nós captamos água das redes pluviais da região e canalizamos para regar o verde do entorno. Ou seja nós urbanizamos quadras ao redor da rede de drenagem onde existe também um projeto de paisagismo e beneficiamos todo o entorno do empreendimento e não apenas o interior do imóvel. Esse é o grande mote do futuro", diz.

Gestão de projetos

Segundo Salles, o diferencial do Parque Del Sol é a gestão coordenada de projetos. "Não é só o foco na sustentabilidade, mas na visão do todo que faz com que tenhamos 10% a 15% de economia na obra em relação ao valor geral do empreendimento. Desde o fato de não termos desperdício durante a construção até a utilização de tecnologias para reúso de água e de mecanismos para reduzir o consumo de energia.

Esse esforço conjunto acaba impactando nas taxas de condomínio, que chegam a ter uma economia de até 15% para os moradores", resume.

Fonte: Diário do Nordeste

Homens se rendem à decoração

Para eles, projeto costuma ser mais sóbrio e minimalista, com destaque para o conforto e tecnologia.

Loft projetado por Marina Dubal para um jovem empresário.

Já faz um tempo que os homens deixaram de lado a errônea máxima de que homem que é homem tem que andar com a barba mal feita, ser bagunçado e não se importar com a imagem. Eles estão cada vez mais vaidosos e agora, além de cuidarem de si mesmos, estão cuidando de suas casas. Querem andar arrumados, serem bem sucedidos e ter a casa bonita e despojada para receber os amigos e, claro, agradar pretendentes.

Segundo a arquiteta Marina Dubal, os homens são antenados e solicitam sempre as principais novidades do mercado. “Assim como a potência do carro, eles não abrem mão da potência das caixas de som do home theater. A qualidade da imagem e funcionamento desse aparelho costuma ser a principal exigência”, conta. Mas quando o cliente tem dotes culinários, a coisa muda de figura: a cozinha tem que ser o foco de todas as atenções. “Esse ambiente também se torna parte do coração da casa. Bancadas integradas com a sala de estar e espaços fluidos são as principais diretrizes nesse caso”, explica à profissional.

Marina lembra ainda que os homens estão sempre em busca do conforto e das facilidades proporcionadas pela tecnologia: “Projetar para um homem significa usar as tecnologias mais avançadas. Produtos com design e beleza mas, principalmente, com praticidade”, afirma. A arquiteta Estela Netto reforça a ideia de que os recursos tecnológicos sejam a grande particularidade na decoração masculina. “O diferencial desses projetos é a tecnologia. O homem preza muito por isso e investe maciçamente”, assegura.

E se na hora da paquera eles são mais diretos e vão logo ao ponto, com a decoração não é tão diferente assim. “Funcionalidade é o que todos os homens pedem. O argumento de que uma peça deve ser usada apenas para conferir beleza ao espaço, não basta. Para eles, todo objeto precisa ter uma função prática”, lembra Estela. Com relação às cores, Marina conta que somente quando o cliente é mais ousado dá para inserir mais cores entre um detalhe ou outro, caso contrário só nas obras de arte: “A decoração masculina é mais sóbria e minimalista. Tons como cinza, preto, branco e azul são os mais usados”.

Ao contrário do que se pode imaginar, os homens costumam ser muito detalhistas na hora de decorar. Mesmo assim, as arquitetas asseguram que não é difícil trabalhar com eles. “A facilidade na execução de um projeto depende muito mais de um diálogo aberto entre as partes. Se não houver isso, o trabalho não vai fluir independente do sexo. O esforço do cliente e do profissional é essencial para que tudo fique como desejado e todas as expectativas sejam supridas”, ressalta Marina. Estela também não acha dificuldades em trabalhar com os homens: “Entro no projeto com o meu olhar feminino, delicado e sensível. Já o homem, ingressa com a praticidade. Essa troca de experiências faz com que o projeto se torne muito mais rico e interessante”, garante.

Fonte: imovelweb.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Venda de imóvel usado e locação de casas e apartamentos têm forte alta no Estado de São Paulo, segundo pesquisa do CRECI

As vendas de casas e apartamentos usados e a locação de imóveis residenciais tiveram expressiva recuperação no Estado de São Paulo em maio, depois da forte queda registrada em abril. As vendas cresceram 11,72% e o número de imóveis alugados foi 5,11% maior do que o registrado em abril, segundo pesquisa feita com 1.539 imobiliárias de 37 cidades pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP).

Um dos motivos para a mudança de sinal nos dois mercados foi o comportamento dos preços e dos aluguéis novos em maio. O Índice Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais (IEPI-UR/CRECISP) registrou queda de 3,8% em relação a abril. Nesse mês, quando vendas e locação tiveram forte queda, o índice havia acusado aumento de 12,75%. O índice CRECISP mede o comportamento do conjunto de preços médios de imóveis usados e de alugué is residenciais no Estado, mês a mês. É composto pela média de todos os preços de venda dos imóveis usados e dos aluguéis residenciais contratados em imobiliárias credenciados pelo CRECISP.

"O preço mais baixo é o melhor estimulante para as vendas e a locação, mas no caso das vendas, especialmente, o papel do financiamento é sempre fundamental, e ele se manteve forte em maio", destaca José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. "O imóvel é usualmente o bem mais caro que as famílias costumam comprar, daí a importância do crédito bancário para a estabilidade e o crescimento sustentado do mercado imobiliário", ressalta.

Os financiamentos responderam pela maioria das vendas em três das quatro regiões do Estado que compõem a pesquisa CRECISP. Na Capital, 54,89% das casas e apartamentos foram vendidos com crédito concedido pela Caixa Econômica Federal (CEF) e outros bancos, percentual que foi de 52,65% no Interior e chegou a 71,51% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. Somente no Litoral as vendas à vista superaram as feitas por financiamento, com 52,85% e 38,34% respectivamente.

Casas, as preferidas

As 1.539 imobiliárias consultadas pelo CRECISP venderam 939 imóveis no período, sendo 499 casas (53,14%) e 440 apartamentos (46,86%). O índice estadual de vendas passou de 0,5461 em abril para 0,6101 em maio, um salto de 11,72%. As vendas foram em três das quatro regiões componentes da pesquisa: crescimento de 53,29% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, de 12,54% no Litoral e de 8,67% no Interior. A Capital teve queda de 5,44%.

Os imóveis mais vendidos na Capital foram os de valor superior a R$200 mil, com 69,13% do total de negócios declarados à pesquisa CRECISP. No Interior, os mais vendidos foram as casas e apartamentos com preço de até R$160 mil, que somaram 55,56% dos contratos. No Litoral, 51,11% das vendas concentraram-se na faixa de im óveis com preço de até R$140 mil. Nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, os imóveis mais vendidos foram os de preço final até R$200 mil, com 56,33% do total negociado.

A pesquisa CRECISP encontrou em Sorocaba o imóvel mais barato e o mais caro, vendidos pelas imobiliárias em maio: uma casa de 2 dormitórios na região central com preço de R$273,68 o metro quadrado e um apartamento de 4 dormitórios em bairros da zona nobre, a R$6.451,61 o metro quadrado, respectivamente.

Locação de casas e apartamentos cresceu 5,11% no Estado

Em maio, as 1.539 imobiliárias consultadas pelo CRECISP em 37 cidades do Estado alugaram 2.860 imóveis, o que fez o índice estadual de locação avançar 5,11%, passando de 1,7680 para 1,8583. Em comparação com abril, o número de imóveis alugados foi 49,4% maior no Litoral, 4,42% no Interior e 11,97% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. Na Capital, houve queda de 3,31%.

Os imóveis mais al ugados em maio na Capital foram os de aluguel mensal até R$1.000,00, faixa que concentrou 57,71% das novas locações. No Interior e no Litoral, a preferência dos novos inquilinos recaiu sobre os imóveis na faixa de aluguel mensal de até R$800,00, com 62,94% e 51,89% dos novos contratos, respectivamente. Já na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, alugaram-se mais casas e apartamentos - 52,44% do total - com aluguel mensal de até R$600,00.

As imobiliárias paulistas alugaram em maio mais casas (56,36% do total) do que apartamentos (43,64%). Elas receberam de volta 1.449 imóveis de inquilinos que encerraram seus contratos, o equivalente a 50,66% do total de novas locações. Segundo os dados apurados pela pesquisa CRECISP, estavam inadimplentes em maio 3,89% dos contratos em vigor nas imobiliárias pesquisadas, 2,99% a menos que em abril, quando a inadimplência chegou a 4,01%.

A pesquisa CRECISP encontrou em Araçatuba o menor aluguel no Estado. Ele variou de u m mínimo de R$120,00 a um máximo de R$280,00 pela locação de casas de 1 dormitório em regiões mais afastadas do centro. E o maior valor em contrato assinado no mês foi registrado em Bertioga, onde a locação de apartamento de 4 dormitórios em bairros da região nobre foi cotada a R$ 8.000,00 mensais.

O fiador permanece sendo a principal forma de contratar a garantia de pagamento da locação, em caso de inadimplência do inquilino. Essa foi a forma de fiança adotada em 79,46% dos novos contratos assinados no Interior, em 57,08% no Litoral, em 46,93% na Capital e em 45,3% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.

A pesquisa CRECISP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José do s Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

Fonte: Creci

Barulho e poluição sonora desvalorizam imóveis

Além do incômodo aos moradores, os imóveis podem sofrer desvalorização por conta do excesso de barulho.
   
Congestionamentos são uma das causas da poluição sonora.
São Paulo, SP - Obras, trânsito, cruzamentos, buzinas... é cada vez mais comum em grandes cidades e centros urbanos como São Paulo ter a poluição sonora como uma grande inimiga, que afeta as pessoas dentro de suas próprias residências. Regiões onde há barulho excessivo e constante podem sofrer desvalorização imobiliária, mesmo em regiões nobres e centrais.

João Carlos Jimenez Horta, dirigente da Administradora e Imobiliária ORG, explica que é importante avaliar se o incômodo é temporário, como no caso de obras. Mas, muitas vezes a poluição sonora faz parte da região e pode ocorrer uma desvalorização do imóvel tanto com relação à compra, como ao aluguel.

Contudo, quando a desvalorização ocorre, há quem faça do limão uma limonada. “Alguns clientes preferem morar num imóvel pouco mais em conta e investir num isolamento acústico, neutralizando o barulho que vem da rua”, comenta o dirigente.

Os limites de ruídos são definidos pela Lei de Zoneamento. Na cidade de São Paulo, nas áreas residenciais o permitido é de 50 decibéis, entre 07 e 22 horas. Das 22 às 07 é de 45 decibéis, o equivalente a uma rua sem tráfego. Horta alerta que é necessário prestar atenção e refletir sobre as opções e características do imóvel escolhido, e antes de comprar ou alugar, pesar bem os prós e os contras, priorizando aspectos como segurança, serviços, poluição sonora e do ar.

As queixas de paulistanos sobre ruídos excessivos (da rua ou dos vizinhos) devem ser encaminhadas ao Programa de Silêncio Urbano da Prefeitura de São Paulo (PSIU), que no período de janeiro a abril registrou 9.167 reclamações.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone 156 ou nas subprefeituras. Para que a ação tenha mais eficiência, é importante que a pessoa informe o horário de maior incidência de barulho e o tipo de atividade que o provoca. O denunciante também deve identificar-se com nome completo, endereço e telefone. Os dados pessoais são guardados sob sigilo e não são divulgados, garante a prefeitura.

Fonte: imovelweb.com.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Descubra o que valoriza seu imóvel

Condomínio barato, vista atraente, boa localização e facilidade de estacionamento elevam o valor de venda ou do aluguel

Seja na compra para uso próprio ou para investimento, vale a pena ter em mente as características que ajudam a mais tarde valorizar o imóvel na eventual venda ou aluguel da propriedade. Alguns fatores independem do perfil do morador, como bom estado geral de conservação, ventilação, luminosidade, vista atraente, ausência de umidade e, na maior parte dos casos, facilidade de estacionamento.

Outras características tendem a mudar conforme o perfil sócio-econômico do comprador ou inquilino. “Moradores de imóveis de alto padrão tendem a preferir ruas residenciais e sossegadas, enquanto pessoas de menor renda buscam proximidade do transporte coletivo”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo).

O valor do condomínio também é relevante, sobretudo nas propriedades mais baratas, em que taxas altas afugentam interessados. O número de vagas na garagem é outro fator que muda conforme a conta bancária – quanto maior a renda, mais vagas são exigidas.

Quer reformar? Antes de derrubar as paredes, saiba que nem toda obra conta pontos para comercialização. “Muitas das modificações estéticas são apenas para o próprio prazer, sem retorno financeiro”, afirma o arquiteto Saulo Szabó, do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura. Ele exemplifica: “o comprador pode não se dispor a pagar a mais por piso de mármore caríssimo, até porque pode não gostar dele”.

Por isso, se o objetivo for ganhar mais na venda ou aluguel, ele recomenda investir no encanamento, rede elétrica, esquadrias de qualidade e, se for o caso, ar-condicionado. “Imóveis com boa infraestrutura valem mais”.

Fonte: economia.ig.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

Morar bem é uma tendência no Brasil

Os últimos anos foram marcados pelo aquecimento do mercado imobiliário no Brasil e pelas diversificações para a aquisição dos imóveis pela população. Alguns optaram pela compra de apartamentos e casas financiadas por programas do governo federal e há aqueles que escolheram imóveis mais amplos e investiram economias para alcançar mais conforto. Segundo dados do Secovi (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo), foram comercializadas em São Paulo, no mês de dezembro de 2010, 4.960 unidades. De qualquer forma, o que se tornou primordial para os brasileiros foi a aquisição de um espaço para a moradia. Se nas grandes cidades, como por exemplo, São Paulo, ocorreu o aumento no número de imóveis vendidos; outras cidades do interior passaram por uma modificação na paisagem. O mesmo estudo do Secovi aponta que só em São José do Rio Preto, o crescimento foi superior a 4.000% nos lançamentos residenciais. Em março de 2008 foram 80 e em maio de 2010 chegamos a 3.298.

Além destes lançamentos, algumas cidades do interior como Pindamonhangaba, Taubaté, Itu, Sorocaba, Indaiatuba e Piracicaba, dentre outras, contam também com a presença de empreendimentos de médio e alto padrão, os loteamentos de luxo. Muitos estão instalados próximos ou em grandes áreas verdes, respeitando aspectos legais, e são equipados com quadras poliesportivas e de tênis, piscinas, portarias com segurança e monitoramento 24 horas, rede wireless, heliponto e lagos para pesca. Há alguns munidos com fiação subterrânea, que, apesar do alto custo, com o passar dos anos será mais utilizada como um diferencial mercadológico e vantagem aos consumidores destes empreendimentos. O que leva o surgimento destes imóveis? Consideramos em um primeiro momento a incontestável qualidade de vida trazida às pessoas, pois conseguirão morar próximo a áreas verdes e se divertir em um mesmo ambiente. Além disso, dependendo da cidade escolhida, terão a facilidade de morar a poucos quilômetros de São Paulo, o que permite a vinda à cidade para estudar, trabalhar, divertir-se ou fazer compras. 

Tal fato ocorreu porque as grandes cidades já estão saturadas e não possuem espaços adequados para a construção desses empreendimentos. A realidade é que, há alguns anos, o sonho de muitos era estar nas grandes capitais para estabelecer-se financeiramente. Hoje as pessoas ainda pensam da mesma forma, desejam o mesmo, somado à qualidade de vida, pois tal aspecto interfere diretamente na saúde física e mental e compromete até os anos de trabalho que esta pessoa terá pela frente. Por outro lado, o grande avanço das telecomunicações, notadamente a Internet, possibilita hoje que inúmeras tarefas e trabalhos sejam realizados em qualquer lugar e não apenas em locais próximos fisicamente. Imagine a seguinte situação de um executivo: enfrentar grandes congestionamentos no deslocamento para o trabalho e, ainda assim, morando sem espaço adequado e sem tempo para exercícios físicos e em locais que podem representar insegurança para ele e a família. Em poucos anos o estresse irá tomar conta dele e da família, pois em muitos casos as crianças também não têm espaços adequados e seguros para as brincadeiras, prática de esportes ou convívio com outras. Além disso, morar nestes empreendimentos passa às pessoas a necessidade de manutenção mais efetiva do espaço público, pois em qualquer ação, que pode ser considerada errada, várias outras pessoas são afetadas. É a relação causa e efeito. 

Os aspectos positivos não estão direcionados apenas aos moradores dos condomínios. Há outra parcela que se beneficia com empreendimentos de médio e alto padrão. São os donos de áreas, de terras desocupadas ou de sítios que já não são mais ocupados ou utilizados. Agora, podem realizar parcerias com as construtoras e estes donos passam a ter uma participação imediata nos lucros da venda de cada loteamento. O que antes eram espaços sem uso e passíveis de invasões e perdas de dinheiro, se tornam fontes de renda neste cenário. Podemos ver mudanças para o uso das terras do interior. Essas tendências sociais, econômicas e, por que não, culturais, remontam para outro aspecto, o de que ainda é possível que o homem viva em harmonia com a natureza, usufruindo dos seus benefícios, sem afetá-la. O desejável não é, por exemplo, tirar um lago do lugar. Ao contrário, até criar outros e realizar a manutenção efetiva dos mesmos. É tendência, sim, que as moradias nos próximos anos se tornem locais adequados para socialização das pessoas, para melhorar a relação com o ambiente, gerar rendas e, principalmente, para manter ou alcançar a qualidade de vida.

Fonte: dci.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quando é possível usar o FGTS para a compra de um imóvel

Se o comprador se encaixar nas regras, poderá quitar até 100% do valor do imóvel com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

Há quase 30 anos, 8% do salário de todo trabalhador com contrato formal regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são destinados para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O sistema foi criado para garantir proteção financeira aos brasileiros demitidos sem justa causa. No entanto, não é preciso perder o emprego para ter acesso aos recursos do fundo. Alguns trabalhadores podem utilizar o valor acumulado para comprar um imóvel residencial - desde que atendam a algumas exigências da Caixa Econômica Federal, a gestora dos recursos.

A premissa básica para sacá-los é ter no mínimo três anos de contribuição ao fundo - sejam eles ininterruptos ou não. O imóvel só pode ser comprado na cidade ou na região metropolitana do município em que o detentor da conta do FGTS trabalha. Caso a pessoa trabalhe em uma cidade e more em outra mais distante onde deseja comprar o imóvel, terá de apresentar comprovantes de residência nesse local há ao menos um ano. Quem já possui um imóvel na cidade onde trabalha, não poderá usar o FGTS para comprar outro.

Os recursos podem ser liberados para trabalhadores que possuam fração de até 40% do total de um imóvel residencial. Caso o interessado em sacar o FGTS detenha mais de 40% de um imóvel, só poderá usar os recursos do fundo para adquirir a parte que ainda não detém nesse mesmo imóvel.

Quem quer construir um imóvel em um terreno ao qual já é proprietário está autorizado a usar o dinheiro acumulado no FGTS. No entanto, como a regra não permite a liberação do fundo para donos de imóveis, é preciso comprovar que não há nenhuma edificação no lote onde se deseja construir a residência. Uma forma de comprovar isso é apresentar o carnê do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).

Se a intenção é destinar o fundo para adquirir um imóvel em nome de outra pessoa, é melhor pensar em outra estratégia. A Caixa Econômica Federal não permite que os recursos do FGTS sejam aplicados em residências para familiares, dependentes ou terceiros. No entanto, é possível utilizar o FGTS do seu cônjuge ou companheiro, desde que, em contrato, ele seja considerado como co-adquirente do imóvel.

Quem tomar um empréstimo para comprar um imóvel pode utilizar o FGTS para dar a entrada. Os recursos que forem depositados no fundo posteriormente poderão ser sacados novamente a cada dois anos para pagar parte ou 100% do saldo devedor. As pessoas que tiverem contratado um crédito imobiliário só poderão usar os recursos do fundo para amortizar esse mesmo empréstimo, ficando impedidos de usar o FGTS para comprar outro imóvel.

Por lei, o fundo não pode ser direcionado para o pagamento das prestações atrasadas. Contudo, os inadimplentes podem recorrer à Justiça de pequenas causas para solicitar a autorização de uso do FGTS. “Se as parcelas forem inferiores a 30 salários mínimos, não é preciso nem ter o acompanhamento de um advogado”, afirma Lúcio Delfino, diretor administrativo da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). De acordo com ele, todos os tribunais dão causa ganha para o trabalhador.

Desde março de 2010, a CEF também passou a liberar o saldo da conta vinculada do FGTS para o pagamento de parte das prestações de consórcios. O benefício é destinado a trabalhadores consorciados que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para sacar o recurso, o imóvel e o consórcio devem necessariamente estar no novo do beneficiado e o valor de compra do imóvel também não pode superar 500.000 reais. As outras regras para retirada do FGTS também se aplicam neste caso.

Residência sob medida

Antes de seguir em frente com a papelada, também é crucial checar se o imóvel dos sonhos possui os requisitos mínimos exigidos pela Caixa. Vale investigar se o vendedor do imóvel também recorreu, nos últimos três anos, ao FGTS para adquiri-lo. Se a resposta for afirmativa, você não poderá utilizar o recurso para a transação.

Além disso, o imóvel necessariamente deve estar localizado no município em que o comprador trabalha ou naquele em que reside há pelo menos um ano. Mais: o valor de venda do imóvel não pode ultrapassar 500.000 reais.

Apresentar documentos que comprovem essas características, contudo, não é suficiente para que a liberação do dinheiro seja aprovada. Após o cadastramento em uma das agências da Caixa, uma equipe técnica fará avaliação do valor do imóvel e da documentação apresentada. Caso o custo proposto pelo vendedor do imóvel supere a avaliação dos técnicos da Caixa, o FGTS não será liberado.

O prazo para o saque do FGTS depende do tempo que será gasto pelo comprador para providenciar a documentação necessária. Após a aprovação de toda documentação, a Caixa Econômica Federal estima que os recursos do FGTS sejam liberados em ao menos dez dias

Fonte:Exame.com.br

domingo, 24 de julho de 2011

Proposta de urbanização: árvores artificiais solares

Jardim botânico em implantação na Baía de Cingapura terá 18 árvores artificiais solares, gigantes.

Algumas árvores terão altura correspondente a 16 andares.

Baía de Cingapura – Dezoito árvores solares gigantes, artificiais, estão sendo “plantadas” no jardim botânico Gardens by the Bay, que será o maior da cidade e é parte do projeto de reurbanização da Marina Bay, no entorno da qual nascerá um novo centro urbano para a Baía de Cingapura.

Idealizadas e projetadas pelo escritório britânico Grant Associates, as árvores artificiais fazem parte da ocupação dos 101 hectares do Gardens by the Bay, na orla da Baía. Elas terão a função de servir como estrutura para jardins verticais, assim como produzir energia, captar água da chuva e como duto de ventilação para as estufas.

Duas estufas estão previstas para o Gardens by the Bay - uma com biomas secos, do Mediterrâneo, e outra com biomas úmidos, das florestas subtropicais. Estas estufas somarão 226 mil plantas e flores das várias partes do mundo, reunindo cerca de oito mil variedades de espécies.

As árvores artificiais têm estrutura similar às espécies vegetais, com altura entre 25 e 50 metros (cerca de nove a 16 andares). Cobertas com plantas tropicais, como orquídeas e bromélias, formarão um jardim vertical.

Durante o dia, as árvores e suas enormes “copas” fornecerão sombra, diminuindo as ilhas de calor da cidade, e durante a noite serão visíveis graças aos projetores que produzirão iluminação especial. Onze das 18 árvores terão sistema solar fotovoltaico, que irá gerar energia para iluminação e fazer funcionar o sistema de água utilizado para alimentar as estufas.

Trilhas de arborismo aéreo irão conectar algumas árvores, o que proporcionará aos visitantes conhecerem a estrutura a 50 metros de altura. Uma das árvores terá um restaurante com vista panorâmica para a baía e para os jardins. O projeto está em fase de construção e deve ficar pronto em junho de 2012.

Fonte: imovelweb.com.br

sábado, 23 de julho de 2011

Os cinco passos para ter uma casa sustentável

Além de promover economia, casas com soluções sustentáveis são mais agradáveis para morar.

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Habitada ou em fase de construção, uma casa pode receber soluções que levam à sustentabilidade. Além de garantir o bem-estar dos usuários, a “casa ecológica” promove economia e beneficia o meio ambiente. Em cinco passos, as sugestões para alcançar este objetivo.

Eficiência energética

Utilize o máximo possível da ventilação e luz natural. Opte por janelas amplas e utilize persianas para controlar a luminosidade. Procure utilizar fontes de energia alternativa, como os painéis solares que captam o calor para aquecimento da água.

Instale sensores de iluminação e escolha lâmpadas de baixo consumo energético. Para um maior aproveitamento, no caso das casas em construção, procure construir de forma que a incidência solar seja aproveitada na maior parte da residência.

Gestão do uso da água

Instale sensores para evitar o desperdício. Crie sistemas de reaproveitamento de águas residuais. Instale cisternas de captação de água da chuva, armazenamento e tratamento e use-a na rega dos jardins, descargas, limpeza, entre outros usos permitidos para água não potável. Tenha válvulas na descarga com dois tipos de pressão.

Gestão dos resíduos

Separe os lixos recicláveis e planeje a viabilização da entrega destes materiais para cooperativas, ou órgãos que trabalhem com esta função. Tendo espaço, faça uma composteira caseira com os resíduos orgânicos.

Aumento da qualidade do ambiente

Crie ambientes internos e externos de qualidade. Se morar em casa, tenha jardins. Se morar em apartamentos, tenha pequenas hortas. A comercialização de hortas caseiras é comum em várias cidades brasileiras, e mantê-las não é trabalhoso.

Construção correta

Se você vai construir, escolha materiais com certificação ambiental, de manejo sustentável, principalmente quando se trata de madeira, e utilize técnicas ambientalmente corretas.

Tudo o que envolve os tipos de materiais empregados na obra devem levar em conta a necessidade, o desperdício, a energia gasta no processo até ser implantado na construção e, finalmente o descarte adequado destes materiais e o possível reaproveitamento. É importante dar condições dignas de trabalho para os operários.

Fonte: Imovelweb

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Como pagar menos IR na venda de imóveis

Legislação brasileira possui ao menos oito brechas que permitem reduzir – e até zerar – a obrigação tributária gerada pelo ganho de capital

São Paulo – Nenhum dono de imóvel costuma ficar triste quando aparecem na mídia novos indicadores que mostram a rápida valorização das propriedades nas principais cidades brasileiras. Mas o boom imobiliário tem ao menos um efeito colateral. Como no momento da venda o governo cobra Imposto de Renda sobre a valorização dos imóveis, muita gente toma um susto quando descobre quanto deve à Receita Federal.

Quem não planeja pagar tanto dinheiro ao governo pode procurar na legislação brasileira algumas brechas para se amparar. Um bom planejamento tributário permite reduzir e até mesmo eliminar essa conta. A seguir, o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados, explica oito formas de abater o IR devido na venda de um imóvel:Os brasileiros devem recolher aos cofres públicos 15% da diferença entre os preços de compra e venda de um imóvel – o que é chamado de ganho de capital. Um apartamento adquirido por 400.000 reais em 2008 e vendido agora por 700.000 reais, por exemplo, gera uma dívida tributária de 45.000 reais (ou 15% de 300.000) a ser paga no mês seguinte ao recebimento do dinheiro. A mordida do Leão seria mais do que suficiente para comprar carro novo e com os principais opcionais, por exemplo.

1 – Usar o dinheiro da venda de um imóvel para comprar outro

Esse é o jeito mais fácil de fugir da alíquota de 15% cobrada sobre o ganho de capital. Para aproveitar o benefício estabelecido pela lei 11.196 de 2005, no entanto, é preciso ficar atento a uma série de exigências. A primeira delas restringe a isenção apenas a casos de compra e venda de imóveis residenciais. Além disso, o contrato de compra precisa ser assinado até 180 dias após a venda. Portanto, se você está interessado em mudar de residência, vale a pena tentar fechar os dois contratos em datas parecidas.

Para beneficiar apenas as pessoas físicas e excluir quem vive da compra e venda de imóveis, a Receita também estabeleceu que um proprietário só tem direito a esse tipo de isenção uma vez a cada cinco anos. Por último, se alguém vender uma casa de 500.000 reais com um ganho de capital de 250.000 reais para comprar um terreno de 100.000 reais, terá de pagar IR sobre a parcela de 150.000 que não foi aplicada na nova aquisição. Se alguém não se enquadrar nas regras acima e não recolher o imposto no mês seguinte à venda, terá de pagar IR sobre o ganho de capital acrescido de juros e multa.

2 – Vender imóveis de até 440.000 reais

Para beneficiar a classe média e a população de baixa renda, a Receita não cobra IR sobre o ganho de capital de imóveis vendidos por até 440.000 reais caso sejam atendidas duas condições: 1) o vendedor não pode possuir outro imóvel em seu nome nem mesmo uma fração de outras propriedades; e 2) a pessoa não pode ter vendido outros imóveis nos últimos cinco anos. Com a valorização imobiliária, está cada vez mais difícil aproveitar esse benefício, já que o valor-limite de 440.000 reais não é corrigido desde que a lei foi criada, em 1995.

3 – Vender imóveis comprados antes de 1969

Essa regra só beneficia pessoas em idade mais avançada. Se o imóvel tiver sido adquirido pelo contribuinte antes de 1969, não importa o valor da aquisição ou da venda: haverá isenção total do imposto sobre o ganho de capital.

4 – Isenção de IR sobre imóvel de herança

Existe uma única brecha para não pagar Imposto de Renda sobre o ganho de capital de imóveis recebidos como herança. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que não incide IR no caso de recebimento de herança de pessoas falecidas antes de janeiro de 1998. Como já se transcorreram mais de 13 anos desta data, muito pouca gente pode se beneficiar da brecha. No entanto, em casos em que muitos herdeiros disputam na Justiça o patrimônio do ente falecido, é possível que a transmissão da herança ainda não tenha sido concluída.

5 – O tempo reduz o IR

A lei 11.196 de 2005 estabelece um redutor do imposto pago sobre o ganho de capital na venda de imóveis. Quanto mais tempo alguém passou como proprietário de um imóvel, menos vai pagar em impostos. O cálculo disso não é simples, mas não é preciso ficar preocupado. O próprio programa de declaração do IR baixado anualmente no site da Receita informa ao contribuinte qual será o efeito do redutor sobre o imposto do devido.

6 – Declare todas as benfeitorias

A legislação tributária brasileira permite que os vendedores de imóveis paguem IR apenas sobre o ganho líquido de capital. Gastos com reformas, por exemplo, podem ser somados ao valor de compra do imóvel para reduzir a base de cálculo sobre a qual incidirá o imposto. Para ter esse direito, no entanto, o contribuinte precisa declarar todos os anos as quantias gastas com benfeitorias e também guardar os recibos para que seja possível comprovar as despesas à Receita Federal.

As notas e recibos devem conter o CPF ou o CNPJ dos profissionais e empresas contratadas para a realização das reformas. Além disso, só podem ser considerados gastos com reforma, construção e ampliação, bem como o dinheiro investido em pequenas obras, como pintura, encanamento, reparo em azulejos, pisos e paredes. Já a troca de móveis e a instalação de cortinas não renderão nenhum benefício tributário.

Quem fez uma reforma no passado e esqueceu de informá-la poderá fazer a declaração retificadora do IR, mudando esses valores em todos os anos subsequentes. Mas atenção: o prazo para corrigir erros no formulário é de cinco anos.

7 – Quem investe em vários imóveis deve abrir uma empresa

No caso de alguém que investe em imóveis e vive da renda de aluguéis, é necessário conhecer as alíquotas, os casos de isenção e os redutores do imposto para calcular qual a melhor forma de pagá-lo. As alíquotas variam tanto para pessoas físicas (de acordo com o total de rendimentos) quanto para jurídicas (segundo a natureza da empresa e o regime tributário escolhido). Portanto, vale a pena consultar um tributarista ou um contador que seja capaz de estudar caso a caso, fazer os cálculos e optar por um ou outro regime.

De uma forma geral, a legislação do Imposto de Renda é mais rigorosa com pessoas físicas do que com empresas. Enquanto muitos brasileiros pagam IR sobre quase a totalidade dos rendimentos, as empresas costumam recolher como imposto um percentual do lucro líquido. Isso significa que das receitas podem primeiro ser deduzidas despesas com fabricação e comercialização de produtos, gastos com o pagamento de juros, impostos cobrados em cascata como PIS e Cofins e outros valores para que só então se chegue ao montante sobre o qual será aplicada a alíquota do IR. Outra vantagem de abrir uma empresa é separar o patrimônio da pessoa física e da jurídica – o que pode envolver uma série de benefícios legais.

8 – Como proceder com heranças

Em geral, imóveis recebidos de herança podem gerar IR a pagar assim que a escritura seja lavrada no nome dos herdeiros. Para evitar a mordida do Leão, muita gente declara que o imóvel foi passado pelo mesmo valor que foi comprado pelo ente falecido alguns anos ou décadas atrás. Dessa forma, não há ganho de capital nem IR a pagar. O problema é que, quando o imóvel for finalmente vendido, a mordida do Leão poderá somar uma verdadeira bolada, já que um apartamento comprado pelo equivalente a 100.000 reais, por exemplo, pode ser vendido décadas depois por 1 milhão de reais.

Em muitos casos, o melhor procedimento é atualizar o valor do imóvel no momento da transmissão da escritura. Se o bem tiver sido adquirido entre 1970 e 1988, haverá redução proporcional sobre o valor do ganho de capital à razão de 5% ao ano.

Fonte: exame.com.br

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Construindo a sustentabilidade

Muito se fala sobre sustentabilidade. Espera-se uma mudança de postura do governo, das empresas, dos países ricos. Mas o que eu e você podemos fazer em nosso cotidiano? Com atitudes simples, podemos pensar e agir sustentavelmente.


Aqui vão dicas para quem está reformando ou construindo a casa ou a empresa. Pense na economia de energia. Os painéis duplos nas esquadrias estabilizam a temperatura e a ventilação natural reduz o uso do ar condicionado.

Além disso, um bom projeto de iluminação ajuda a economizar energia elétrica, com o uso do dimmer para controlar a intensidade da luz, timer, sensor de presença e luz natural.

Não use produtos fora das normas técnicas da ABNT. Fios e cabos dimensionados de forma errada esquentam a parede, pois acabam causando fuga de energia. Painéis de energia solar também ajudam você a montar sua casa sustentável.

Outra questão interessante é o uso de lâmpadas mais eficientes. O governo quer substituir todas as incandescentes por fluorescentes compactas e LEDs até 2016 e, com isso, reduzir a energia de iluminação em 80% no país.

As fluorescentes pagam em três meses o investimento na conta de luz, pois economizam 70% em energia. As de LED, bem mais caras, compensam o investimento em longo prazo em função do tempo de vida útil e maior economia, chegando a até 85%.

Substitua a sua bacia sanitária pelas mais modernas, que gastam três litros de água tratada na limpeza parcial e seis litros na limpeza total. Existem no mercado a preços muito acessíveis bacias para os dois modelos.

Ao usar menos água na descarga, você manda menos volume para o tratamento de esgotos, gerando uma enorme economia e aumentando a capacidade do tratamento ainda precário em quase todo o Brasil.

Para o uso não residencial, use as torneiras de fechamento automático. Nas escolas, clubes, academias o retorno sobre o investimento se paga em 90 dias. Cuide dos vazamentos de água. Uma torneira pingando é desperdício de dinheiro e falta de comprometimento com o meio ambiente.

Na sua casa, não lave quintais e calçadas com mangueira de água.Também não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes e atente-se ao tempo do banho.

Nós, seres humanos, somos uma máquina de produzir lixo. O país ainda está caminhando lentamente na questão da reciclagem e temos de pensar com responsabilidade no tanto de embalagens que descartamos diariamente.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estipula que temos responsabilidade por tudo que consumimos e descartamos. Alguns produtos têm de ser devolvidos aos fabricantes para que ele o recicle, como é o caso de aparelhos eletrônicos, pilhas e baterias.

Materiais que contenham metais pesados, como as lâmpadas incandescentes, por exemplo, precisam de reciclagem específica. Outros produtos, como esponjas de limpeza, espelhos, etiquetas adesivas, fraldas descartáveis, guardanapos e papel higiênico, lentes de óculos, papel celofane e porcelana, ainda não podem ser reciclados no Brasil.

Temos de amenizar as alterações climáticas, combater a poluição das águas, preservar a diversidade biológica. Vamos tentar levar a vida de modo criativo para reduzir o impacto do nosso estilo de vida no planeta.

Fonte: brasileconomico.com.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como preparar sua casa para venda

8 dicas de especialistas para tornar seu imóvel irresistível para os potenciais compradores

Cozinha clean
Um ambiente organizado e limpo se torna mais atraente para os potenciais compradores

São Paulo – Depois de passar pelo processo do desapego, se despedir de cada cômodo e se animar com a mudança para a nova casa é chegada a hora de pôr o seu próprio imóvel em exibição para venda.  Veja abaixo os seus principais conselhos.

1. Concentre-se nos pequenos reparos

Fazer uma recauchutagem no imóvel pode ser imprescindível, especialmente se ele foi habitado por muito tempo. Mas o tamanho da reforma deve ser equilibrado. Concentre-se nos reparos menores e que, naturalmente, custam menos, como a troca de cerâmicas e azulejos quebrados, a substituição de maçanetas e tomadas com defeito, e o conserto de vazamentos e rachaduras.

Livre-se também de sinais de umidade, mofo, entupimentos, ou mesmo de danos ocultos por móveis que serão retirados na mudança, como aquela rachadura atrás do armário. Apresentar um imóvel sem fazer esses reparos pode afugentar os potenciais compradores simplesmente pela má impressão. Se desconhecidos, podem motivar queixas fundamentadas após a venda.

“O imóvel tem que estar habitável, sem necessidade de reforma”, afirma Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos em Finanças (IBEF) e autor do livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.

2. Refaça a pintura

Se a pintura estiver danificada ou se houver cômodos em cores chamativas, pinte novamente o imóvel com cores neutras. De novo, vale a regra da boa impressão, fora que não é todo mundo que gosta de cores berrantes ou cômodos cheios de personalidade. “É o tipo de reparo que compensa, pois é relativamente simples e barato de fazer”, diz Calado.

3. Esqueça as grandes reformas e benfeitorias

As obras para fazer as grandes reformas ou instalar benfeitorias podem ser muito caras e não gerar retorno para o vendedor. É claro que ter uma cozinha planejada ou um armário embutido valoriza o seu imóvel, mas só se essas benfeitorias já estiverem lá. Implementá-las só para subir o preço do seu imóvel na venda em geral não compensa.

O mesmo vale para as grandes reformas, como trocar uma fiação antiga, o piso ou todos os azulejos do banheiro. “Tem que estudar caso a caso e fazer a conta. Se valorizar o imóvel e compensar o investimento na reforma, pode fazer. Mas pode ser que o gosto do comprador seja outro. Então, se não compensar, melhor não fazer”, diz Roseli Hernandes, diretora da imobiliária Lello.

Luiz Calado ressalva ainda que essa estratégia é uma faca de dois gumes. De nada adianta fazer uma reforma ou benfeitoria que jogue o preço do seu imóvel em uma faixa acima dos demais imóveis de sua metragem. “As pessoas tendem a preferir tamanho a melhorias. Não adianta passar o preço do seu imóvel de 90m2 de 500.000 reais para 800.000 reais, se nesta faixa mais alta os imóveis são bem mais amplos”, alerta.

4. Evite reformas estruturais se elas não forem essenciais para bons negócios

Em relação às reformas estruturais, como aquelas feitas na parte elétrica ou hidráulica, a questão é mais delicada ainda. Essas estruturas costumam ser mais problemáticas em imóveis mais antigos. Mas antes de gastar uma enorme quantidade de tempo e dinheiro nesses reparos, é bom verificar se a falta deles acarretaria perda de bons negócios.

Luiz Calado orienta os vendedores a colocarem a casa para visitação antes de efetuar os reparos estruturais, tentando sentir a aceitação do público. É bom ter em mente que, em tempos de imóveis caros, como agora, os compradores buscam justamente imóveis depreciados, para pedir um bom desconto no preço e reformá-los posteriormente. “É bom inclusive perguntar aos potenciais compradores do que eles gostaram e do que não gostaram. Isso pode orientar eventuais reformas”, diz o especialista.

5. Limpeza e organização são fundamentais

Feitos os reparos necessários, volte-se para a apresentação do imóvel. Agora que o seu lar tornou-se um produto na prateleira, é hora de partir para as estratégias de marketing. Como a maioria dos candidatos a compradores busca uma casa para morar, torne seu imóvel acolhedor, para que os visitantes consigam se imaginar morando ali.

Primeiro passo nesse quesito é deixar a casa um brinco. Quando as visitas chegarem, precisam encontrá-la absolutamente limpa, sem mofo, teias de aranha, limo nos banheiros ou pilhas de louça para lavar na pia. Até mau cheiro, como aquele odor típico de animais de estimação que ficam dentro de casa, pode espantar os candidatos.

Organização também é importante. Arrume os armários que ficarão no imóvel, pois é possível que os visitantes queiram abri-los (e ninguém quer que eles sejam soterrados por bugigangas). Nada de objetos espalhados ou cama desarrumada. Aproveite a preparação da casa para jogar fora ou doar aquilo que não tem mais serventia.

No caso de ser uma casa, o exterior também deve estar bem cuidado. Muros pichados podem passar sensação de insegurança na vizinhança, mesmo que isso não seja verdade; e jardins, quintais e piscinas bem cuidados lembram aos visitantes de que o imóvel não está abandonado.

6. Apague sua personalidade

Para que os potenciais compradores de fato se imaginem morando na sua casa, é aconselhável também se livrar de todos os objetos pessoais, que se relacionem à sua personalidade, como fotos de família, ícones religiosos, lembranças de viagem e objetos de decoração. Um ateu pode não gostar de uma casa cheia de imagens de santos; um palmeirense dificilmente vai simpatizar com um quarto decorado com a bandeira do Corinthians. “A decisão de compra normalmente é emocional”, lembra Luiz Calado.

7. Livre-se de parte da mobília

Para quem tem muitos móveis pode ser melhor pôr alguns deles num depósito, para tornar o visual do imóvel mais “clean”. “Fica mais gostoso de olhar. O imóvel cheio de coisas parece menor, sufocado, principalmente se a mobília for antiga”, diz Roseli Hernandes, da Lello. Deixe apenas os móveis bem conservados. Essa também é uma boa maneira de “impessoalizar” o imóvel e fazê-lo parecer mais amplo.

8. Saiba o que dizer e quando dizer

Não adianta ficar enchendo os compradores potenciais de explicações sobre as vantagens do imóvel. Informe-os – ou oriente o corretor a informar – apenas aquilo que se encaixa no perfil do visitante. Se for uma família, forneça dados sobre as facilidades que o prédio tem para as crianças; se for alguém buscando silêncio e tranquilidade, informe se a vizinhança é barulhenta ou não.

Mais jamais omita as desvantagens que possam afetar o novo morador de alguma forma, como o fato de o imóvel estar localizado em uma rua de feira ou em um prédio com restrições a animais de estimação, por exemplo.

Fonte: exame.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Casas e apartamentos estão cada vez mais automatizados

Os controles de automação são acessados pelo iPad. Na porta de casa (E), o morador só entra após verificação da digital (Beto Monteiro/Divulgação )

Integração com o sistema operacional dos smartphones e dos tablets trazem mais mobilidade

Depois de um longo dia de trabalho, nada melhor do que, ao chegar em casa, ter o banho preparado com a água na temperatura ideal e não se preocupar com a roupa para lavar, pois a máquina já fez isso durante o dia (e também secou). Saber que as cortinas já estão fechadas; a televisão, programada, e que o ar-condicionado está do jeito que você gosta também não parece nada mal. Situações do futuro? Nem tanto. Os investimentos mundiais no mercado de automação residencial devem crescer, até 2015, mais de 33%, chegando a US$ 9,5 bilhões — quase US$ 7 bilhões a mais do que o registrado no ano passado, de acordo com a consultoria Berg Insight. A previsão da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside) é que serão movimentados R$ 200 milhões no Brasil com a implantação desses serviços em prédios e casas até o fim deste ano. 

O crescimento das chamadas casas inteligentes vem acompanhado da melhor situação financeira da população, que agora investe em televisores de LCD, smartphones, tablets, entre outros aparatos tecnológicos. “Ficamos atrasados durante muito tempo. Tudo evoluiu, mas nossas casas, não.

Essa nova geração que está comprando uma residência já nasceu conectada, tem a tecnologia no DNA e começa a requisitar o sistema. A pessoa sai de um mundo todo conectado, no trabalho, por exemplo, e chega em casa, onde ainda se tem que abrir a porta com uma chave”, explica Ricardo de Oliveira, diretor comercial da iHouse, especializada em automação residencial.

Entre os produtos da empresa que mais fazem sucesso está o Smartdoor, que permite que as portas das casas sejam abertas pela identificação da impressão digital (leitura biométrica) ou por senhas numéricas programadas. “Essa é uma tendência. E os empreendimentos que serão lançados a partir de agora dificilmente não terão a tecnologia. Assim como hoje temos uma tomada e um interruptor, daqui a cinco anos um quadro para controlar todas as funções será mais do que comum”, explica Rubens Useki, diretor-comercial da unidade Centro-Oeste da Brookfield Incorporações.

Nos apartamentos de um recente empreendimento da empresa em Águas Claras, o proprietário vai ter toda a infraestrutura pronta para receber o sistema de automação.

Projetos

Ao instalá-lo, o morador poderá, pelo iPad ou pelo iPhone, usar o controle integrado de áudio e vídeo, TV, DVD, home theater, iluminação da casa e ar-condicionado. Assim, será possível alterar a temperatura, subir e abaixar a cortina, colocar a música preferida e selecionar pontos de iluminação da casa para criar um ambiente ideal, apenas tocando no aplicativo instalado na prancheta eletrônica ou no smartphone.

“Estamos com quase 50% de unidades vendidas só no pré-lançamento. O grande diferencial é essa preparação para a automação”, ressalta Useki.Dependendo do que o cliente quer, os custos podem ser altos.

Um projeto pode variar de R$ 2 mil a R$ 200 mil, segundo a Aureside. “A procura subiu muito pelo fato de o preço ter caído. Antes, precisaríamos de R$ 15 mil para fazer o trabalho; hoje, com menos de R$ 3 mil, já é possível elaborar a automação”, explica Oliveira, da iHouse.

A maioria dos projetos para deixar a casa inteligente usa os smartphones e tablets para controlar os objetos. Pensando nesse mercado, o Google apresentou o Android@Home (lê-se Android at home, ou Android em casa, em português). Com o sistema do gigante das buscas, será possível controlar todos os eletrodomésticos — como a máquinas de lavar e a lava-louças —, além dos aparelhos de som, luzes e até mesmo de irrigação, por meio de um aplicativo.

O projeto ainda está em desenvolvimento, mas o Google já conta com dois parceiros. A Lighting Science Group, empresa fabricante de lâmpadas LEDs, anunciou que até o fim do ano terá a primeira lâmpada compatível com o Android@Home. A Hasbro, companhia que produz brinquedos, deve fabricar robôs controlados pelo sistema — robôs, aliás, que reconhecem até o humor do usuário.

ENERGIA SEM FIOS

Um sistema de eletricidade promete revolucionar tarefas simples como recarregar o telefone celular.

A WiTricity, empresa norte-americana, lançou uma tecnologia que permite transferir, sem fios, a energia elétrica para equipamentos eletrônicos e até mesmo automóveis movidos a bateria.

A tecnologia abriu os olhos de Steve Jobs, que patenteou a “energia sem fio utilizada em um ambiente para computadores”, mas que deve ser a nova forma de recarga dos aparelhos da empresa daqui a alguns anos.

Fonte: Correio Brasiliense