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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como poupar energia em cada cômodo

Arquitetas indicam soluções que ajudam a economizar eletricidade em vários locais do imóvel sem que você precise fazer uma grande reforma


Deixe a luz natural entrar: troque as cortinas escuras e pesadas por cortinas claras e leves. O calor do sol e a sensação de bem-estar invadirão a sua casa

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Luminárias fotovoltaicas usam a luz solar para produzir energia elétrica. Instaladas nos jardins, elas se alimentam da luz do dia e acendem automaticamente durante a noite — sem consumir a eletricidade da casa


Evite acender todas as luzes da sala quando estiver utilizando apenas uma parte dela. Use luminárias pontuais (como abajures) perto de escrivaninhas e sofás de leitura


Não é porque a televisão está desligada que ela não consume energia. Tire da tomada aparelhos eletrônicos: mesmo no stand by eles gastam energia elétrica


O chuveiro elétrico é o grande vilão dos gastos com energia. Uma opção é trocá-lo por um de aquecimento a gás


Para acabar com o problema da luz esquecida acesa, instale sensores de presença em áreas de passagem, como corredores e escadas. A lâmpada será ligada e desligada automaticamente quando você passar

Para economizar energia elétrica, o mais importante são os hábitos: tomar banhos mais curtos, não deixar as luzes acesas sem necessidade, não esquecer a porta da geladeira aberta e deixar a roupa suja acumular por mais tempo para usar menos vezes a máquina de lavar. Porém, pequenas transformações em sua casa podem ajudar a diminuir o desperdício ainda mais, sem que você tenha que quebrar paredes e entrar numa reforma.

Para usar menos as lâmpadas, por exemplo, uma solução é a instalação de sensores de presença. Ao detectar o movimento ou a presença de pessoas e objetos, os dispositivos acendem as lâmpadas nas quais estão conectados. Depois de um tempo (determinado pelo usuário durante a instalação) as luzes se apagam. Por isso, são ideais para locais de passagem, como corredores, escadas, garagens e a entrada de casa.

Outra opção é instalar interruptores independentes pela casa, para poder acender uma luminária por vez, sugere a arquiteta Ana Lúcia Siciliano, de São Paulo. Muitas vezes, em um banheiro, por exemplo, há um só botão para luzes diferentes: a luz abrangente, a luz da ducha, e a luz dos espelhos. Uma adaptação na caixa do interruptor basta para separar o acionamento de cada lâmpada.

Nos eletrodomésticos, escolha os que tenham o selo Procel de Economia de Energia ou o selo Conpet. O primeiro é concedido pela Eletrobrás e pelo Inmetro aos aparelhos que têm os melhores índices de eficiência energética — ou seja, que apresentam um bom desempenho consumindo pouca energia. Já o selo do Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), é concedido pela Petrobrás a equipamentos domésticos a gás (como fogões e aquecedores de água) que alcançam melhor rendimento energético com o menor consumo de combustíveis fósseis.

Confira agora outras dicas dadas pelas arquitetas Ana Lúcia Siciliano e Consuelo Jorge para evitar o consumo desnecessário de energia em cada cômodo da casa:

Sala e quartos

Troque as cortinas escuras e pesadas por cortinas claras e de tecido leve, que deixam mais luz do sol entrar. Essa luz natural pode melhorar também o astral da casa e trazer maior sensação de bem-estar;

Abra as janelas e deixe o ar circular. Evite – ou até mesmo aposente – o ar condicionado. “Mesmo no frio, podemos abrir as janelas quando o sol aparecer”, lembra Ana Lúcia;

Durante a manhã, enquanto se arruma para ir à escola ou ao trabalho, não acenda as luzes. Procure abrir as cortinas e janelas para aproveitar a claridade das primeiras horas do dia;

Para leitura, use abajures e pequenas luminárias: assim você não precisa acender todas as luzes do cômodo;
Aparelhos no stand by também consomem energia. Tire da tomada aqueles que você não estiver utilizando, como a televisão e o computador.

Esta exige reforma na parte elétrica, mas vale a pena: Consuelo Jorge colocou, em sua casa, um interruptor ao lado da cama que apaga todas as luzes do imóvel. Assim, tem certeza de que, ao dormir, não deixou nenhuma lâmpada acesa.

Cozinha

Aqui também vale o conselho do stand by e da ventilação. Micro-ondas, torradeiras e cafeteiras não precisam ficar o tempo todo conectados na tomada. E abra portas e janelas para fazer o ar circular e o vapor e os cheiros da cozinha saírem.

Banheiro

O chuveiro elétrico é normalmente o aparelho da casa que mais consome energia. Para que seu banho continue sendo prazeroso e sem culpa, a arquiteta Consuelo Jorge recomenda a troca do chuveiro elétrico por um de aquecimento a gás. Existem modelos que aquecem a água quando ela passa pelo equipamento, ou que mantêm a água aquecida em um reservatório antes de ela chegar ao chuveiro. O primeiro jorro será de água fria, porém em pouco tempo virá a água quente.

Em vez de um único interruptor acionar as várias lâmpadas (a geral e a do espelho, por exemplo), coloque um para cada luminária.

Jardim

Você pode usar luminárias fotovoltaicas, que captam a luz solar durante o dia e à noite acendem, sugere Consuelo. Trata-se de uma tecnologia transforma a luza solar em energia elétrica.

Fonte: terra.com.br

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Novo conceito para reaproveitar material e resíduos

Reúso do que seria jogado fora reduz custo e danos ao ambiente

Rio - Esta cada vez mais comum, nos projetos de decoração, o uso de peças que seriam descartadas em objetos e móveis para deixar os ambientes mais harmoniosos e sem prejudicar o meio ambiente. Além disso, custos e quantidade de material usado no processo são menores.

O nome, em inglês, é complicado: upcycling. Mas o conceito é simples e muito útil: trata-se do ato de transformar resíduos ou produtos descartáveis em novas peças práticas e de qualidade sem a utilização de processos químicos com seus efeitos nocivos à saúde e ao ambiente.

Na casa projetada pela arquiteta Flávia Soares, toda a madeira utilizada é de demolição | Foto: Divulgação

Segundo a arquiteta Flávia Soares, o upcycling tem crescido e ganhado a aceitação do mercado. Ela explica que, diferentemente da reciclagem tradicional, que primeiro destrói o material para depois convertê-lo em algo novo, nesse processo aquilo que foi considerado lixo é usado na sua forma original, e apenas sua utilidade é substituída. “Ou seja, a prática do upclycling confere mais valor aos produtos antigos”, diz a arquiteta.

O objetivo da transformação é evitar o desperdício de material potencialmente útil e reduzir o consumo de novas matérias-primas na criação de novos produtos. Por consequência, a adoção desse procedimento contribui para menor poluição e de emissão de gases que aumentam efeito estufa e para a redução do consumo de energia.

Flávia diz que essa prática é capaz de transformar o velho em novo sem a utilização de processos químicos. E que profissionais das áreas de arquitetura e de decoração têm utilizado o upcycling em seus projetos. “Eles dão nova roupagem ao velho, criando designs inovadores e com estilo”, explica a arquiteta.

Fonte: odia.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estrutura revestida de pedras e uso de madeira aquecem casa de projeto modular e racional

É da parte mais baixa do terreno que surge a Casa de Pedra. Ela fica protegida pelo aclive, não tão acidentado, mas suficiente para trazer à residência veraneio privacidade e sossego, apesar de estar em meio a um condomínio fechado da cidade de Bragança Paulista, interior de São Paulo.

A intenção do arquiteto Erick Figueira ao projetar a casa era proporcionar máximo conforto à família e seus amigos, com a elegância de uma composição rústica que, em linhas gerais, mescla granito com tratamento serrado com madeira e grandes vãos envidraçados.


A passarela da casa em Bragança Paulista (SP), desenhada por Erick Figuiera, tem fechamento lateral de esquadrias de correr de madeira (da Mado); ao fundo aparece a sala íntima que faz a distribuição para as quatro suítes que formam esse bloco


Toda a área externa tem piso de granito do tipo santa cecília com tratamento serrado. As pedras aplicadas nos pilares conferem o aspecto mais rústico à construção, cujo projeto é modular e contemporâneo


Vista do hall central a partir da escada. O pano de vidro ilumina o jardim interno e dá leveza ao espaço que tem, à direita, a sala de jantar e, à esquerda, os ambientes de estar. Casa de campo em Bragança Paulista (SP), projetada por Erick Figueira, com projeto de paisagismo de Maria João D'Orey


O paisagismo interno, de Maria João D'Orey, é parte essencial da composição despojada da casa de campo, e complementa o uso combinado da pedra e da madeira de demolição. O projeto arquitetônico é de Erick Figueira


A marcenaria da varanda onde fica a churrasqueira foi toda executada pela Terra Contemporânea, inclusive o revestimento de parede. Casa de veraneio em Bragança Paulista com projeto arquitetônico de Erick Figueira


Um dos ambientes da grande sala de lazer é o home theater, com sofá em L, mesa de centro Silvana Cecílio, estante de madeira feita pela Terra Contemporânea e pôsteres de Thomas Saavedra. Esse salão conta ainda com mesa de bilhar, e está localizada junto à varanda com churrasqueira. Decoração de Mariana Halperne e Thereza Nolasco para casa de veraneio projetada por Erick Figueira

No total, a construção guarda oito suítes, distribuídas em dois blocos. Quatro suítes concentram-se num primeiro bloco, mais próximo da rua e em implantado numa área mais alta do terreno; esse bloco é ligado por uma passarela coberta e ajardinada a um segundo volume de dois pavimentos: um superior, há mais quatros suítes e, no inferior, ambientes sociais.

“O ambiente é muito familiar, o que se expressa pela translucidez dos grandes vãos de vidro envoltos por madeira e amplas janelas feitas sob medida pela Mado”, define o arquiteto. Figueira ressalta que toda madeira utilizada é certificada.

Modulação facilita organização interna

Os volumes têm estrutura convencional de concreto armado e o projeto foi desenvolvido em módulos, com um estilo marcadamente contemporâneo. Porém, o que caracteriza a casa são suas colunas revestidas com pedra calcária. “Este detalhe foi importantíssimo no efeito rústico da construção, apropriado para uma casa de campo”, diz Erick Figueira.

Fonte: uol.com.br

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Casa de plástico reciclável está em exposição em Fortaleza

Casa construída com plástico reciclável está aberta
para visitação até 22 de dezembro em Fortaleza.
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Uma casa construída com plástico está aberta para visitação até 22 de dezembro na Universidade de Fortaleza. O imóvel tem 45 m² e foi erguido em apenas uma semana com plástico reciclável do tratamento de garrafas pet e plástico similar, segundo o coordenador do Núcleo de Tecnologia da Combustão, Roberto Menescal.

As paredes da casa ecológica são feitas por placas de plástico preenchidas com isopor e encaixadas por uma estrutura metálica, de acordo com o professor. “A segurança dela é suprema. O piso é mais rígido, mas também é de plástico”, explica. O projeto foi desenvolvido pela Nacional Gás e a Unifor e demorou um ano para ser concluído.

Segundo o professor Roberto Menescal, a construção da casa de plástico custou em média R$ 25 mil, com o metro quadrado variando de R$ 500 a R$ 700. “É uma solução que deveria ser mais utilizada e, com alimentação de energia com o gás, você vai para onde quiser”, reforça.

Energia de gás de cozinha

Outra novidade é que a energia utilizada na casa de plástico vem do gás de cozinha o que facilita a mobilidade. Um gerador localizado do lado de fora da casa faz a conversão do gás LP, armazenado em reservatórios, em energia elétrica tradicional.

Fonte: globo.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Designers transformam escritórios em ambientes supercriativos

Empreendimentos são planejados para aumentar o bem-estar dos funcionários


Investir na decoração do ambiente de trabalho é uma boa medida para que os funcionários fiquem cada vez mais satisfeitos e que a produtividade do trabalho cresça. Com esse objetivo, um hotel abandonado foi transformado em grande centro empresarial em Istambul, na Turquia. O empreendimento acomoda duas empresas no mesmo lugar, quase que uma dentro da outra. A primeira é a Vakko, uma conceituada marca de roupas. A segunda é uma grande emissora de televisão e rádio, a Power Media. Idealizado pelo conceituado escritório de arquitetura REX, o local apresenta decoração interna e externa repleta de vidros e espelhos dispostos em posições nada convencionais.


A empresa de compras coletivas americana LivingSocial apostou em uma arquitetura exclusiva para a sua sede, em Washington. O escritório de arquitetura OTJ tentou traduzir a energia e a identidade do negócio na decoração do local. O prédio conta com sala de jogos, móveis modernos e plantas por todos os lugares.


Outro exemplo de escritório com design diferente é o Ateliê Tenjinyama, localizado em Takasaki, no Japão. Com o intuito de passar uma mensagem de liberdade e transparência, a arquitetura do local é protagonizada por grandes paredes de concreto, mescladas com janelas de vidro à prova de balas. O teto também é transparente, permitindo que os funcionários admirem uma noite estrelada ou tenham a sensação de gotas de chuva caindo sob a cabeça. Realizado pelo designer Takashi Fujino, do escritório Ikimono Architects, o empreendimento pretende ampliar o contato com o meio externo, com a natureza e suas variações climáticas. Só há um inconveniente: é preciso levar um guarda-chuva todos os dias, já que o corredor até o banheiro não é coberto.


Localizado em São Francisco, nos Estados Unidos, o escritório da empresa de design digital e tecnologia Obscura Digital conta com uma decoração diferenciada. Idealizado pelo designer Iwamoto Scott, o local conta com varas de bambu preto para decorar a sala de reuniões. Metais com várias formas geométricas ajudam a dar um toque especial aos outros ambientes. Grades e painéis de vidro separam os cômodos, e vigas de madeira e aço dão sustentação à estrutura.

Fonte: globo.com

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Apartamento tem soluções criativas para decorar, reciclar, personalizar...

A carioca Thalita Carvalho não tem medo de colocar a mão na massa. É por isso que seu apartamento – um imóvel alugado – é cheio de soluções personalizadas, que deixam todo mundo morrendo de vontade de fazer igual!

Cansada de perder 3 horas por dia entre a casa dos pais e o trabalho, e vice-versa, a publicitária Thalita Carvalho resolveu que era hora de alçar voo em busca de um lugar para chamar de seu. Os seis meses de procura terminaram quando um inquilino devolveu o apartamento de 60 m² que fora da avó da moça, no bairro da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. "Ele é perfeito! Fica perto de tudo que envolve meu mundo e, ainda por cima, pertence à família", explica. "Eu sabia que poderia deixar minha imaginação correr solta." Depois da compra do indispensável - fogão, geladeira e lavadora de roupa -, o dinheiro ficou curto para a decoração.

Mas engana-se quem pensa que isso foi problema. "Sempre gostei de pintar, reaproveitar e inventar. Comecei a pedir coisas antigas a parentes e amigos. Aos poucos fui renovando as peças, dando a cada uma delas a minha cara", conta, deixando claro que as transformações não têm prazo para acabar. As criações deram tão certo que chamaram a atenção de conhecidos. Resultado: Thalita acabou dando início ao blog Casa de Colorir para mostrar suas ideias e ensinar a reproduzi-las.


Uma mancha de vinho tinto no tapete não foi suficiente para tirar o sono da moradora. Após algumas tentativas frustradas de removê-la, Thalita simplesmente resolveu o problema pintando listras pretas na peça de sisal. Demarcou as áreas com fita crepe e pincelou as faixas com tinta para tecido. Quando o namorado da moça viu uma bobina de madeira descartada na rua, logo pensou que Thalita acharia um local de destaque para ela. E não deu outra! Lixada, a peça foi alocada no centro da sala.


Saíram do lixo de um emprego anterior as letras de MDF que Thalita forrou usando chita e cola branca. Fixadas na parede com fita banana, as peças formam a palavra SMILE (em inglês, significa "sorria"), uma mensagem positiva para ler logo ao chegar em casa!


Caixotes de feira (vendidos por R$ 5 cada no centro de abastecimento Cadeg, no Rio) rendem ótimas mesinhas laterais. Basta pintá-los, colocar rodízios na base e apoiar um vidro como tampo.


A blogueira estava cansada do branco sem graça do banheiro e, como aluga o apartamento, não queria assumir uma reforma. Então achou uma saída criativa e econômica: escolheu na internet desenhos coloridos de que gostou, adaptou o tamanho ao de seus azulejos (15 x 15 cm) e pediu a uma gráfica do bairro para imprimir as imagens em adesivo vinílico. Pagou R$ 70 por uma folha de 1,05 x 1,05 m, com 49 quadrados. Dica da moça: solicite à gráfica para cortar os "azulejos" autocolantes. Isso poupa tempo e garante a qualidade do acabamento. Com os adesivos em mãos, é só se distrair aplicando-os.


Thalita não tem um ateliê de trabalho: é no próprio apartamento que faz suas artes. Então, onde organizar as latinhas de tinta, os pincéis, a caixa de ferramentas e a furadeira? O kit foi parar na varanda, em uma cômoda comprada por R$ 45 no brechó online Venda em Garagem. Para deixar o móvel do seu jeito, a blogueira pintou-o com tinta spray preta e, depois, fez um estêncil de bolinhas brancas. O toque final veio com os graciosos puxadores de porcelana (a partir de R$ 9,90 na Trinca Ferro), instalados nas três gavetas. O visual ficou ainda mais agradável com as gérberas coloridas em garrafinhas de água.

Fonte: abril.com.br

domingo, 23 de outubro de 2011

Nichos embutidos na parede ou em móveis

Um dos obstáculos para quem quer manter a casa sempre em ordem é a dificuldade de encontrar lugar para tudo. Uma solução esperta é apostar nos nichos embutidos na parede ou em móveis. Veja ideias


Planejar nichos calculados na parede para armazenar CDs, lareira e até lenha foi a solução para economizar espaço na sala deste apartamento. O projeto é das arquitetas Fernanda Zveibil Coifman e Maria Fernanda Correa


A cabeceira da cama é uma caixa de alvenaria rebocada e pintada com tinta acrílica fosca azul. Com 10 cm de profundidade, ainda foi possível aproveitá-la para fazer um nicho horizontal. O projeto é das arquitetas Paula Quatrocchi e Paloma Siqueira


Nichos no banheiro pequeno são perfeitos para abrigar objetos de uso pessoal, como cotonetes e algodão, e rolos de papel higiênico


Um quartinho antigo da casa deu origem a uma área de serviço maior, e assim sobrou um vão. A arquiteta Ana Paula Yazbek não pensou duas vezes e desenhou uma cristaleira moderna com nichos de concreto de 3 cm de espessura


O nicho raso, no canto do guarda-roupa deste quarto, virou uma estante para livros. Projeto da arquiteta Cinthia Liberatori


Armários de cozinha costumam ser caros. Uma opção para baratear é fazer nichos de alvenaria embaixo da pia. Se não quiser uma aparência tão rústica, mescle com os móveis planejados. Certamente já ficará mais em conta


Nesta parede, o nicho abriga, de um lado, aparelhos eletrônicos e robôs da coleção do morador, e do outro, um altar budista. Para acessar um ou outro lado, é só empurrar a porta de correr. Projeto do arquiteto Guilherme Torres


No nicho de entrada do banheiro, produtos de beleza e acessórios que a moradora ama ficam à mão. Projeto da arquiteta Cinthia Liberatori


Cama super king. Essa foi uma exigência dos donos, que queriam muito conforto para dormir. Sobre ela, papel de parede de palha e espelhos recobrem o nicho

Fonte: globo.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Usar jornal na decoração é alternativa barata e criativa

Aprenda a fazer objetos de decoração com jornal e deixe sua casa linda

Usar folhas de jornal para confeccionar objetos é uma alternativa e tanto para quem quer investir em uma decoração barata, fácil e muito criativa. Dá para fazer vaso de flores, caixinhas, jogo americano, fruteira... O resultado é de encher os olhos e deixar a casa super divertira! Confira o passo a passo de algumas sugestões e faça você mesmo:

Cores à mesa


Um jogo americano divertido torna qualquer refeição mais convidativa. Para criá-lo, corte tiras finas de jornal e enrole-as como se fossem canudinhos. São necessárias 70 tiras para fazer uma peça igual a esta. Pinte com guache e deixe secar por duas horas. Depois faça caracóis com os rolinhos e amarre-os lado a lado com um cordão. Depois da peça pronta, aplique verniz e aguarde oito horas antes de usá-las.

Jardim de papel


Deixe a sala mais graciosa com vasinhos que podem ficar ainda mais lindos com flor: usando uma bola de isopor de 15 cm como molde, cole os canudinhos de jornal já pintados ao redor dela. As flores você faz com tiras mais fininhas e cola.

Frutas sempre à mão


Que tal aposentar a sua antiga fruteira? É fácil montar uma semelhante à da foto: para fazer a base, utilize o mesmo processo de montagem do jogo americano. Para as laterais, use uma bola de isopor de 30 cm como molde. Amarre bem firme os rolinhos com cordão para que o objeto aguente o peso das frutas.

Fonte: bonde.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Centro de São Paulo terá bulevar entre praças



São Paulo - O mosaico português de 2,5 quilômetros de calçadas do centro de São Paulo vai ser trocado por concreto e várias travessias para pedestres vão ganhar faixas elevadas, como lombadas. Isso tudo para aumentar o conforto e a segurança para quem anda pela região central. Batizado de Rota Acessível, o projeto da Secretaria Municipal de Transportes prevê melhorar o deslocamento de quem percorre, a pé, o trecho entre as Praças da República e da Sé, incluindo uma extensão rumo à Prefeitura, na Rua Libero Badaró. Para isso, vão sair as pedras que revestem parte dos passeios na Avenida São Luís, na Rua Maria Paula e no Viaduto Jacareí - onde fica a sede da Câmara Municipal - e vai ser instalado o piso de concreto, igual ao que foi colocado na Avenida Paulista.

Diversos cruzamentos também vão ganhar faixas de pedestres elevadas. Além de incentivar os veículos a reduzir a velocidade, elas tornam as travessias mais visíveis. "Será uma continuação da calçada mesmo", afirma a superintendente de Educação e Segurança da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Nancy Schneider.

As quase 30 faixas da região que poderão receber esse tratamento já foram mapeadas pelo órgão. O material escolhido para a sua construção ainda não foi definido, mas provavelmente será o concreto, por deformar menos do que o asfalto com as constantes frenagens dos carros.

O primeiro passo das melhorias das calçadas, no entanto, será a remoção de obstáculos que atrapalham a mobilidade dos pedestres, como postes sem uso e orelhões que ficam no meio do passeio. Algumas bancas de revistas também poderão sair. A etapa seguinte, segundo a previsão da Prefeitura, é a troca do piso das calçadas. Por fim, haverá a instalação de botoeiras sonoras - que avisam quando o sinal do pedestre fica verde.

Também está prevista a colocação de mais avanços de passeio - os "puxadinhos" azuis, como o que foi instalado no Largo do Paiçandu - em esquinas da Rua Maria Paula. No Viaduto Brigadeiro Luís Antônio e na Rua Libero Badaró, estuda-se ampliar fisicamente as calçadas. Para isso, haverá, respectivamente, a retirada do excedente da baia de ônibus sentido Jardins, e das faixas de estacionamento, nos dois lados da via.

As obras devem começar em janeiro e serem entregues em um ano, segundo estimativa do presidente da Câmara Municipal, José Police Neto (PSD), um dos incentivadores da iniciativa. "A questão fundamental é dar ao pedestre a preferência. A Câmara vai dar a sua pequena contribuição, que é a acessibilidade do seu entorno", diz o vereador. Porém, nem ele nem a Prefeitura informaram os custos das obras. Police Neto também não disse quanto a Câmara vai desembolsará para o projeto.

Pedestres ouvidos pela reportagem na Avenida São Luís apoiaram a iniciativa. "Se não ficar só na promessa, vai ser bom. As calçadas aqui precisam", diz a aposentada Aparecida Sousa Gaspar, de 65 anos, apontando para um buraco no mosaico português na frente do Edifício Louvre. "Idosos e cadeirantes são sempre prejudicados por esse piso ruim", afirma o administrador de empresas Adilson Abraão Neme, de 62 anos. Já o jornaleiro Quintino de Paulo, de 58 anos, é contrário à retirada de bancas das calçadas. "Elas não atrapalham, mas ajudam o pedestre, pois são verdadeiros postos de informação".

A urbanista da USP Maria Lucia Refinetti diz que o foco desse tipo de ação deveria ser fora da região central, onde há calçadas em condições piores do que as que serão reformadas. "Nos bairros mais periféricos não existe só problema de obstáculos, mas de atropelamentos por causa das calçadas estreitas".

Fonte: casaeimovel.uol.com.br

Imóveis compactos apostam em funcionalidade e sofisticação

Apartamentos pequenos ganham a preferência dos moradores que trocam espaço de sobra pela comodidade de morar perto do trabalho


Área de lazer a 42 metros do chão: atrativos como estes vem sendo usados para promover os salgados apartamentos compactos lançados em São Paulo

São Paulo - Em grandes centros como São Paulo, passar horas no trânsito no trajeto de casa para o trabalho costuma ser comum. De olho no público que deseja livra-se do stress e das horas perdidas, as construturas vêm lançando cada vez mais apartamentos de pequeno porte, muitas vezes limitados a 35m².

"O morador que procura um apartamento com essa tipologia procura estar em um lugar central, onde possa ter acesso a uma gama de serviços e restaurantes", diz Ricardo Grimone, diretor de incorporação. "O empreendimento também deve oferecer uma área de lazer muito completa para compensar a falta de espaço em casa", completa.

Tanta comodidade tem preço. De um lado, a construção de inúmeras áreas de uso comum, como lavanderia, piscina, espaço gourmet, brinquedoteca e academia, eleva o preço do metro quadrado para as alturas. Além disso, como a demanda por estes imóveis costuma ser alta - já que o preço do aluguel é acessível a mais compradores quando comparado com o valor cobrado por apartamentos maiores - a valorização sofrida ao longo do tempo também é expressiva.

Segundo o índice FipeZap, imóveis de apenas um dormitório em São Paulo ficaram 128% mais caros de janeiro de 2008 a setembro deste ano, o maior aumento registrado entre todos os segmentos. No mesmo período, os apartamentos com quatro ou mais quartos subiram 81%.

Fonte: exame.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O uso do bambu em projetos de arquitetura e interiores

O potencial do bambu, um material milenar em países como China e Japão, vem sendo cada vez mais explorado e reconhecido no mundo todo, graças à sua leveza, flexibilidade e resistência. Confira alguns projetos arquitetônicos em que a planta foi usada como matéria prima para revestimentos e estruturas


Baseadas no tema da Casa Cor de 2011- "dia a dia com tecnologia" -, a arquiteta Renata Ishizaki e a engenheira civil Sueli Moraes decidiram experimentar o piso laminado de bambu no ambiente da Louçaria. "Escolhemos esse material para mostrar que a tecnologia também está associada à sustentabilidade", explica Renata. "É um produto muito resistente, mais denso que os laminados de madeira.


A arquiteta Fernanda Rodi Eicke escolheu o piso de bambu rajado pela sua textura e praticidade. A instalação segue o mesmo padrão de um piso laminado de madeira, não pede acabamento e a manutenção é feita apenas com pano úmido. "Ele não tem características de um material rústico, não deixa os nós do bambu aparentes. Envolve sustentabilidade sem abrir mão de requinte", diz a arquiteta, que assina o Hall de Entrada de Casa Cor Santa Catarina 2011


No espaço Home Cinema, projetado para a mostra Casa Cor Campinas 2011, o laminado de bambu aparece no piso e nas paredes, onde os painéis receberam acabamento brilhante, para um resultado mais contemporâneo. As arquitetas Renata Selmi Herrmann e Stella Gripp Mangabeira Albernaz aceitaram a indicação do fornecedor e experimentaram, pela primeira vez, o material. "Fomos atraídas pelo design natural do bambu, por ele ser sustentável e de fácil aplicação", explica Renata. As lâminas deixam os nós do bambu mais aparentes e, segundo a arquiteta, o resultado fez bastante sucesso na mostra. "O bambu entra e se adequa a qualquer ambiente e estilo, do mais casual ao mais sofisticado"


Para aquecer a sala de estar dessa casa em Porto Alegre, a arquiteta Cristina Degani revestiu toda a parede com pastilhas de bambu mesclado. Ela optou por deixar o revestimento com a textura original, sem lixar ou aplicar verniz


Os arquitetos Regina, Sérgio e Eduardo Fittipaldi, da Fittipaldi Arquitetura, quiseram explorar o bambu na fachada de Casa Cor Brasília 2011. "É um material muito versátil, que pede manejo rápido e é sustentável", diz Eduardo para justificar a escolha. A equipe inovou na colocação das varas, que formam uma escultura espiralada que não toca o solo.


O fechamento deste estacionamento em Leipzig, na Alemanha, inaugurado em 2004, foi todo feito com varas de bambu. Segundo os arquitetos do escritório alemão HPP Hentrich Petschnigg & Partner KG, a opção não teve nada de experimental: baseou-se em pesquisas que pipocaram na Europa depois da Expo 2000 em Hannover, onde o pavilhão colombiano, desenhado pelo arquiteto Simón Vélez, empregou essa matéria-prima.


Finalizada em 2002, esta casa nos arredores de Pequim, na China, foi desenhada pelo escritório japonês Kengo Kuma & Associates. Ela mede 720 m² e emprega o bambu - abundante na região - em pilares, no piso e no forro. Neste projeto, o arquiteto Kengo Kuma desenvolveu um artifício para utilizar o bambu com mais segurança em pilares: retira os nós (tipo de divisões internas) das varas para torná-las ocas e insere perfis metálicos e concreto nelas para deixá-las mais estáveis.

Fonte: folha.com.br

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Disparada de aluguéis torna mais vantajosa a compra de imóveis


Alugar um imóvel no Brasil virou um pesadelo. Valores cada vez mais salgados e a disputa por um espaço, além da lista interminável de documentos, vêm desestimulando os candidatos a inquilino. Além disso, estudos de entidades ligadas ao setor mostram que o preço da compra de casas e apartamentos vem caindo, enquanto o valor do aluguel por metro quadrado, em dólar, sobe sem parar. Entre os países emergentes e da América Latina, o Brasil apresenta o quarto maior valor (US$ 19), abaixo apenas de Rússia (US$ 47), Índia (US$ 31) e África do Sul (US$ 21). Mas acima de Argentina, China (US$ 15) Uruguai e Chile (US$ 11). Em cidades como Brasília, uma das explicações para aluguéis tão exorbitantes, segundo especialistas, é a forte demanda de estrangeiros por conta da falta de vagas em hotéis.

O advogado Jacques Veloso comprovou, na prática, que a prestação de um financiamento para a compra de uma casa de 450 metros quadrados, no Lago Sul, em Brasília, é muito inferior ao aluguel mensal. Ao adquirir o imóvel que já ocupava, o desembolso caiu de R$ 16 mil para R$ 10 mil mensais — em 370 meses, ou 30 anos. "Com várias vantagens. Na compra, segue-se uma tabela prefixada e o valor é decrescente, em termos reais. Se pegarmos a última parcela, por exemplo, o pagamento cairá para o equivalente a R$ 2,3 mil, enquanto o aluguel só tende a crescer com os reajustes do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). Em 30 anos, custaria mais que o dobro", calcula Veloso.

O consultor financeiro Emerson Castello Branco alerta que, antes de comprar um imóvel, as pessoas devem fazer um conjunto de ponderações, tais como perspectivas de mudanças no trabalho, de casamento e da chegada de filhos, além de considerar a idade atual. No entender de Castello Branco, a pessoa só deve buscar um financiamento caso tenha, por exemplo, um emprego estável. "Se houver possibilidade de transferência, por exemplo, o aluguel é mais indicado, já que vender não é tão rápido em caso de mudança", alerta o consultor. "Se a pessoa pretende casar e ter filhos, deve buscar um imóvel maior, de três quartos, para que, com o tempo, a moradia não fique apertada demais."

Na planta

Seguidas todas essas precauções, optar pelo financiamento imobiliário é, na maioria dos casos, o mais recomendado. "O aluguel é como um poço sem fundo em que a gente paga, mas não vê um retorno do dinheiro", argumenta a dona de casa Cristiane Poleta, 35 anos. Casada com um militar, ela se mudou há três anos de Santa Catarina para Brasília, onde, desde então, vive como inquilina. Agora, já estabilizada na capital federal, Cristiane estuda comprar um imóvel. "Ainda estamos olhando, mas a ideia é adquirir um apartamento na planta, que deve sair mais em conta. Pelas condições que o corretor apresentou, é possível obter um financiamento de 100 parcelas de R$ 1,5 mil, bem melhor do que os R$ 3 mil que pago atualmente de aluguel."

Henrique Soares e Simone Antunes, dois amigos que moravam há anos em cidades diferentes e coincidentemente se encontraram em Brasília depois de aprovados em concurso público, também preferiram se tornar proprietários. Henrique pretendia trazer a mãe da Bahia para morar em uma quitinete alugada, mas desistiu ao comparar os preços. "Eu ia pagar R$ 1,2 mil por um lugar meio apertado no Sudoeste. Resolvi comprar e tenho uma prestação de R$ 900", diz.

Simone, já instalada, queria alugar um apartamento de sala e quarto para o filho mais velho, mas seguiu o mesmo raciocínio do amigo e economizou R$ 300 por mês devido à diferença entre o valor das parcelas. "O aluguel na Asa Norte era de R$ 1,9 mil. Comprei um apartamento maior e com prestação bem mais barata em Águas Claras", comemora.

Leonel Alves, diretor comercial do mercado imobiliário,  ressalta que, ao adquirir um imóvel, o morador está também construindo um patrimônio. "O farto acesso ao crédito levou muita gente a financiar a casa própria. Hoje, há diversas opções, com possibilidade de pagamento em até 30 anos", pondera. Dados da Caixa reforçam o discurso de Leonel: só neste ano, o banco estatal prevê liberar R$ 90 bilhões em crédito imobiliário, um crescimento de 16,8% em relação ao ano passado.

Diogo Araújo, gerente comercial também do mercado imobiliário, argumenta que mesmo quem paga pouco como locatário pode obter vantagem ao entrar num financiamento. "Não é difícil para uma pessoa que gasta R$ 400 mensais com um aluguel em Samambaia, por exemplo, conseguir um empréstimo de 360 meses para um imóvel semelhante com parcelas iguais ou inferiores", sugere. Leonardo Guerra, diretor da Silco Engenharia, tem visão parecida. "Ao longo do financiamento, a tendência do bem é se valorizar, mas as prestações serão equivalentes àquelas da data de aquisição. Por isso, a compra é um bom negócio", afirma.

Valor justo

No entanto, não existe uma resposta pronta sobre qual a melhor opção, já que tudo depende da situação do comprador ou possível locatário. Um aluguel é considerado justo quando equivale a 0,5% do valor do imóvel. Para um apartamento de R$ 200 mil, o pagamento mensal não deve ultrapassar R$ 1 mil. Mas a despesa pode chegar a 0,7%, dependendo de fatores como a localização e o padrão de acabamento. Se o gasto dói no bolso, pode ser melhor partir para um financiamento. "A decisão deve se basear não apenas no montante do crédito, mas também no momento da vida de cada um. Para quem está mudando de cidade, ou não tem emprego estável, é melhor estudar bem o que fazer", analisa Marcelo Prata.

Recentemente, surgiu uma nova profissão que vem crescendo no Brasil: a de corretor financeiro. São pessoas que fazem a intermediação entre os bancos e o pretendente à compra de um imóvel. "Mesmo assim, o cidadão deve pesquisar, pesquisar e pesquisar", aconselha Prata. Apesar das facilidades existentes e de acreditar que, sob o ponto de vista financeiro, a aquisição é quase sempre a melhor escolha, Prata aconselha quem está pensando em tomar essa decisão a conversar, antes, com pessoas que já compraram imóvel, participar de fóruns de discussão sobre o assunto e consultar especialistas. "Você pode até não ter que providenciar os documentos pessoalmente, mas ficará mais consciente de tudo o que envolve uma operação imobiliária", ressalta.

É preciso, além disso, comparar as condições oferecidas por diferentes bancos. O correto é observar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, que inclui todas as cobranças previstas, como juros, seguro e tarifas bancárias. O Canal do Crédito criou um sistema que permite a qualquer pessoa fazer essa comparação.

Tributo onera a operação

Na compra de uma casa ou apartamento, há ainda os gastos com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e taxas, que podem perfazer cerca de 5% do valor de aquisição. A alíquota do ITBI, recolhido pela prefeitura do município (ou pelo Governo do Distrito Federal, no caso de Brasília) é, em média, de 2,5% do valor do bem, podendo superar os 3%. É preciso também levar em conta os custos com elaboração da escritura de compra e venda, que deve ser feita em um Cartório de Notas, e prever a despesa com o registro do documento no Cartório de Registro de imóveis

Fonte: clipimobiliario.com.br

Britânicos cultivam alimentos nas salas de um prédio do século 19, em Londres; saiba como

Vista da estufa nos fundos da FARM:shop, na zona leste de Londres. O experimento tem por objetivo descobrir quantos tipos diferentes de alimentos podem ser produzidos em uma área pequena em uma grande cidade

Vista da estufa nos fundos da FARM:shop, na zona leste de Londres. O experimento tem por objetivo descobrir quantos tipos diferentes de alimentos podem ser produzidos em uma área pequena em uma grande cidade

LONDRES – Não foi um mar de rosas. Uma safra de tomates foi destruída por insetos. As esponjas vegetais estavam crescendo bem até que aranhas as atacaram. Houve uma enchente. Os peixes quase morreram em uma queda de energia. As flores comestíveis morreram, assim como os cogumelos.

“No começo, não éramos peritos no cultivo de alimentos e tivemos que aprender rapidamente, pelos nossos erros e também pelos acertos”, disse Paul Smyth, um engenheiro que passou seis meses tentando produzir todas aquelas coisas e mais um pouco, com seus colegas do grupo de design ecossocial Something & Son. “É preciso ser perseverante em um experimento deste tipo”, ele disse. “Tudo o que dava errado nos mostrava que, na próxima vez, teríamos que fazer de outro jeito.” O experimento é a FARM:shop, cujo objetivo é descobrir quantos tipos diferentes de alimentos podem ser cultivados em uma pequena loja numa rua movimentada de Dalston, em Londres.

Foto 1 de 5 - Esta é a principal sala de produção aquapônica da FARM:shop, iniciativa do grupo de design ecossocial Something & Son Something & Son
Fundado por Smyth, pelo designer gráfico que se transformou em artista Andy Merritt e pelo cientista social que se transformou em fazendeiro Sam Henderson, o grupo Something & Son encheu a loja (que antes era um espaço abandonado) com a tecnologia necessária para cultivar produtos em condições restritas. Existe ali alguma coisa comestível crescendo em cada um dos cômodos. Ao entrar, a primeira coisa que se vê, e se ouve, é a água que sai dos tanques de tilápias para abastecer as alfaces. No teto, três galinhas desafiam o barulho do trânsito de Dalston.
Curiosidade e entusiasmo

FARM:shop é um modelo intrigante a ser seguido, numa época de interesses crescentes no design ambiental e social. "Eu fiquei maravilhada porque é admiravelmente original e demonstra uma rara engenhosidade e perspicácia", disse a curadora Beatrice Galilee, que incumbiu o Something & Son de criar um jardim para o Gwangju Design Biennale na Coreia do Sul. "No âmago do trabalho deles está uma posição realmente ética sobre o meio ambiente e conhecimento sobre colheitas, plantas e os processos de produção alimentar. A abordagem deles também me impressiona como particularmente britânica, pela curiosidade antiquada e pelo entusiasmo com a engenharia."

Something & Son nasceu em 2008, quando os três fundadores se conheceram enquanto trabalhavam para grupos ambientalistas em Londres. "A gente queria fazer alguma coisa ligada ao meio ambiente, além de engajada socialmente", diz Merritt. "E todos viemos dessa estrada do desejo de fazer algo significativo, que também é criativo."

Seu primeiro projeto foi criar um estacionamento dentro de um carro, uma instalação para o Festival de Arquitetura de Londres. Então eles ouviram falar sobre um programa para artistas ocuparem lojas vazias em Dalston e apresentaram a proposta para a FARM:shop. Em julho de 2010 eles receberam as chaves do imóvel na Dalston Lane, número 20, um prédio do século 19 de quatro andares, dilapidado, e que estava servindo como refúgio para mulheres da Turquia. A prefeitura local deu a eles 6 mil libras, cerca de US$9.500, para cobrir os custos da reforma.
Pelo Twitter, 40 voluntários

O local era uma espelunca, como lembra Merritt. “Havia camadas de tapetes, papéis de parede horrorosos por todos os lugares e barras nas janelas para proteger as mulheres e crianças que estavam dentro do refúgio. Tivemos que arrancar tudo e passamos meses tentando fazer com que ficasse razoável. De algum modo, alguém descobriu o que a gente estava planejando e tuitou a respeito, logo no primeiro dia. De repente, tínhamos 40 voluntários querendo ajudar. Tem sido assim desde então.”

Toda a tecnologia de cultivo foi doada pelos fabricantes e adaptada para a FARM:shop em colaboração com o Something & Son. A tilápia e a alface no térreo são alimentadas por um sistema aquapônico da Aquaponics UK, que usa água e dejetos do tanque de peixes para fornecer nutrientes para as plantas, e depois limpa a água para os peixes. Ambos estão indo bem, embora tenha sido complicado encontrar o equilíbrio entre o aquecimento para as tilápias e os nutrientes para as alfaces. Quanto mais quente a água, mais rapidamente os peixes crescem, mas quanto maiores eles ficam, mais nitrato produzem, às vezes em excesso para as plantas.

No primeiro andar, tomates, pimentas e manjericão estão crescendo em um sistema hidropônico desenvolvido pelo Growell, ao lado de uma pequena unidade aeropônica que alimenta as plantas borrifando suas raízes com água. O jardim externo está tomado por uma estufa para o cultivo de legumes e verduras, construído com madeira e plástico, e por uma horta de ervas, feita com madeira doada das construções para as Olimpíadas de Londres de 2012. As galinhas passeiam pomposa e alegremente pelo teto do viveiro, mas o Something & Son não teve sorte com os cogumelos no porão. “Vamos vencer”, afirma Merritt.
Engenharia financeira

A FARM:shop é financeada principalmente por um café que serve o que foi produzido ali e na Church Farm, onde fica o terceiro sócio-fundador, Sam Henderson, na vila de Ardeley, em Hertfordshire, a uma hora de carro de Dalston. Os lucros são reinvestidos na FARM:shop, assim como o dinheiro do aluguel de salas para escritórios, passeios guiados pelo prédio e o aluguel do espaço para encontros e festas com DJs.

O trio Something & Son trabalha ali de graça, ajudado por voluntários, mas recentemente contratou um funcionário para o café. Eles esperam contratar mais funcionários, introduzir novos tipos de produtos e tecnologias de cultivo e, consequentemente, tornar o prédio mais autossustentável em termos de água e luz. “Originalmente, não tínhamos tempo, dinheiro ou ferramentas, só um pequeno aluguel”, diz Smyth. “Sabemos o que é preciso fazer.”

Something & Son está agora embarcando em novos projetos, a começar pelo jardim de Gwangju, que é sustentado por um sistema aeropônico que a equipe criou do zero. Depois, eles esperam abrir uma fazenda urbana maior, possivelmente em alguma fábrica ou galpão abandonado.

“O desafio na FARM:shop é aprender como ser mais sistemático, assim como são os fazendeiros, creio eu”, diz Smyth. “Mas também queremos encontrar um local maior, em Londres e com fortes laços com a comunidade, para ver o que acontece quando cultivamos comida em uma escala muito maior.”

Fonte: casaeimoveis.uol.com.br

domingo, 16 de outubro de 2011

Decoração - As vantagens do ambiente em cores neutras

Muita gente detesta ambientes em cores neutras: “Aqueles begezinhos sem graça”.. Por isso resolvi falar das vantagens que uma base em cores neutras pode lhe proporcionar em um ambiente, principalmente se vc gosta de variar mas não quer gastar muito nem ter que pintar as paredes cada vez que decide mudar.

(Não estou falando que ambientes em cores neutras são obrigatórios, ou o máximo. Só quero demonstrar como tirar vantagem deles.)

Quando vc decide colocar, por exemplo, uma parede em uma cor forte não neutra, um vermelho por exemplo, além de ter que se preocupar com o impacto que esta cor vai trazer para o ambiente como um todo (impressão de diminuição do espaço, reflexo desta cor em todo o ambiente, etc.) automaticamente vc cria um ponto focal forte, do qual dificilmente conseguirá fugir, além de limitar o leque de cores que poderá acrescentar a este ambiente, pois sempre terá que harmonizar as cores dos demais itens a esta cor. Além disso, deverá diminuir a quantidade de cores diferentes usadas, para não deixar o ambiente “pesado”, principalmente se ele for pequeno.




Nos ambientes acima, poucos e simples elementos em cores que combinam com a forte cor das paredes trazem harmonia ao conjunto. Perceba a importância dos neutros (brancos e beges) que dão uma “descansada” para os olhos.

Já um ambiente neutro é meio como uma tela em branco, não há um item limitante, então permite maior liberdade para variações. Veja o exemplo abaixo, onde usei o quarto que foi transformado este mês na seção Minha Casa Renovada da Revista Minha Casa de Outubro, pela arquiteta Renata Cáfaro (a quem peço desculpas pelos “garranchos” abaixo)








O exemplo é bem simples: mudei somente a cor das almofadas, manta e tapetes. Mas use sua imaginação e perceba o quanto somos livres para mudar o “clima” de um ambiente com base neutra. Ele pode se tornar sensual, quente, refrescante, enfim… modificando somente as cores dos objetos que o compõem. Se vc acrescentar ou modificar objetos então, imagine a versatilidade!

Se a cabeceira tivesse a parede em vermelho, qquer modificação levaria obrigatoriamente em sua composição este elemento quente e marcante, o que influenciaria o conjunto final fortemente.

O que estou falando se aplica menos a cores como marrons, beges e cinzas escuros nas paredes, pois estas são cores mais “neutras”.

Então, pegue o seu ambiente “begezinho” e faça o mesmo! A cada semana vc pode ter uma sala nova

Fonte: abril.com.br