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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O tipo certo de lâmpada para cada ambiente

Fatores como intensidade da luz, número de fontes e estética de lâmpadas e luminárias devem ser levados em conta

São muitos os fatores que devem ser levados em conta na busca por um ambiente que combine agradável aos olhos, como os objetos de decoração, o posicionamento dos móveis, o uso ou não de tapetes e carpetes, entre outros. Mas um item fundamental que não pode ser deixado de lado é mais sutil: a iluminação.

Segundo Vanda Wochner, analista de produto e iluminação da Leroy Merlin, muitos são os critérios a serem analisados antes da escolha das luminárias e das lâmpadas, e o que prevalece é a ambientação que se quer.


Lâmpadas halógenas dicroicas, com feixe direcionado, são apropriadas para destacar quadros e itens decorativas

"Existem diversos fatores, como a quantidade de luz que se quer no ambiente, outras fontes de luz existentes, a estética da luminária e da lâmpada (se a lâmpada ficará aparente ou não), temperatura de cor (luz branca ou amarela), se a luminária possui vidro difusor, proteção ou algo que diminua a intensidade da luz emitida pela lâmpada, entre outros", diz ela.

A cor da lâmpada e o tipo de iluminação - direta ou difusa - têm influência direta na atmosfera promovida. "Um ambiente aconchegante pede uma luz amarela com iluminação indireta ou difusa, enquanto um ambiente de trabalho, como cozinha ou escritório, pede luz branca", recomenda a especialista.

Tipos de lâmpadas

O modelo mais convencional de lâmpada é o incandescente. Com funcionamento por meio de filamentos de tungstênio, as lâmpadas desse tipo podem ser transparentes ou leitosas, amarelas ou brancas, e costumam ser usadas para iluminação geral ou decorativa. É a lâmpada que melhor imita a luz do sol, com Índice de Reprodução de Cor (IRC) 100, ou seja, fornece grande confiabilidade de cores.

Em geral, as lâmpadas incandescentes comuns consomem mais energia que as fluorescentes, e tendem a elevar a temperatura dos ambientes, uma vez que apenas 15% da energia utilizada gera luz, enquanto 85% é transformada em calor.

O modelo, que deve ser retirado do mercado a partir de 2015, costuma ser o mais utilizado em banheiros, onde as lâmpadas geralmente não ficam acesas por longos períodos, mas são frequentemente acionadas.

A lâmpada fluorescente tubular é apropriada para ambientes onde as luzes permanecem acesas por longo

A lâmpada fluorescente, também chamada de econômica, consome até 80% menos do que a incandescente comum e dura até 10% mais. A diferença entre os dois tipos está na produção da luz, caracterizada pela emissão de raios ultravioletas filtrados pela produção de fósforo e trifósforo no interior da lâmpada.

Disponíveis em diversos formatos e variados, as lâmpadas fluorescentes funcionam em um sistema diferente dos demais tipos.

Modelos compactos de baixa potência podem ser utilizados em locais de passagem que não exigem muita claridade, enquanto as tubulares, com tons mais frios, são mais apropriadas para ambientes onde as luzes permanecem acesas por longos períodos, tais como sala de estar e cozinha.

Indicadas ainda para ambientes externos, ambientes externos, as lâmpadas fluorescentes funcionam em sistema de potência diferente das demais. No caso de troca entre modelos comuns para econômicos, ou vice-versa, portanto, é necessário buscar as potências equivalentes - geralmente, a informação consta da embalagem do produto.

Lâmpada halógena dicróica bipino: R$ 5,90 a unidade na Leroy Merlin

A lâmpada halógena - que tem funcionamento semelhante ao da incandescente comum - é nomeada pela presença de gás halogêneo, que aumenta a vida útil, no bulbo.

O modelo também apresenta alto IRC 100 e geração de calor, e pode ser encontrado em formatos, potências e soquetes variados.

Já a lâmpada halógena dicroica possui um refletor que reflete separadamente as cores, o que dissipa parte do calor.

Esse tipo de lâmpada permite o direcionamento do feixe de luz para um único foco, o que o torna apropriado para destacar quadros e itens decorativas.

Por fim, as lâmpada de LED tem o nome derivado da sigla em inglês para diodo emissor de luz: um semicondutor que, quando energizado, emite luz visível. Esse modelo tem IRC consideravelmente menor do que o das incandescentes, halógenas e fluorescentes, mas apresenta alta eficiência energética e vida útil maior que os demais.


Fonte: ig.com.br

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